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APAT solidária com operadores do Porto de Lisboa na greve dos estivadores

10 de setembro de 2018 às 14:03
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A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) manifesta-se solidária com a posição da Associação dos Operadores do Porto Lisboa (AOPL) relativa à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Estivadores que começa hoje e se estende até 8 de Outubro.

A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) manifesta-se solidária com a posição da Associação dos Operadores do Porto Lisboa (AOPL) relativa à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Estivadores que começa hoje e se estende até 08 de outubro.

Neste sentido, a APAT considera, em comunicado, que "a estratégia do Sindicato Nacional dos Estivadores Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos [SEAL] tem sido nos últimos anos invariavelmente desleal e absolutamente prejudicial para os portos nacionais, em particular para o Porto de Lisboa, quase fazendo parecer que a Direção sindical mantém uma agenda pessoal bem delineada em que a paz social e a defesa dos trabalhadores portuários não será seguramente a prioridade".

A direção da APAT afirma ainda, que é "infeliz e irresponsável esta estratégia negocial adotada pela direção do SEAL e incompreensível esta incapacidade -- ou inabilidade -- do Sindicato manter os compromissos assumidos e, não obstante compreender, que o SEAL necessita justificar a sua existência, não será certamente inventando conflitos laborais que irá garantir e acautelar os interesses dos trabalhadores portuários".

Do ponto de vista da APAT, continua, esta greve "prejudicará, não apenas os operadores portuários, mas acima de tudo, prejudicará o Porto de Lisboa e, uma vez mais, todas as empresas importadoras e exportadoras nacionais que trabalham diretamente com o Porto de Lisboa e a quem começaram já a ser cobradas, pelas companhias de navegação, taxas de congestionamento resultantes desta greve".

Os trabalhadores portuários associados ao SEAL anunciaram em 27 de agosto uma greve ao trabalho suplementar, entre 10 de setembro e 08 de outubro, reivindicando liberdade de filiação sindical.

No comunicado emitido em 27 de agosto, o SEAL avançou que "a greve envolverá todos os trabalhadores portuários efetivos e também aqueles que possuam vínculo contratual de trabalho de duração limitada, cujas entidades empregadoras ou utilizadoras sejam EPT's [Empresas de Trabalho Portuário] ou empresas de estiva em atividade", disse o sindicato em comunicado.

A greve vai abranger as empresas de estiva e de trabalho portuário dos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal (Madeira), Ponta Delgada (Açores) e Praia da Vitória (Açores).

De acordo com o sindicato, na base da paralisação está "a crescente proliferação de práticas antissindicais nos diversos portos portugueses, revestindo-se estas de extrema gravidade no porto de Leixões, permanecendo ainda graves no porto do Caniçal".

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