O novo dirigente escusou-se a clarificar se informou João Almeida que tinha aceitado o convite, respondendo apenas que "disse que estava a pensar".
António Carlos Monteiro, apoiante de João Almeida, recusou hoje ter havido qualquer entendimento prévio com o futuro líder do CDS-PP, Rodrigues dos Santos, para um cargo na direção e frisou que deixou sempre claro que era amigo "dos dois".
Atual chefe de gabinete do grupo parlamentar do CDS-PP, António Carlos Monteiro, ex-deputado e antigo secretário-geral do partido na direção de Paulo Portas, disse que aceitou o "convite pessoal" de Francisco Rodrigues dos Santos para uma das vice-presidências do CDS-PP depois de informar João Almeida que tinha sido convidado, considerando que "não há caso" nenhum sobre este assunto.
"Eu tive o cuidado de deixar sempre claro que sou amigo dos dois, sempre fui amigo dos dois, disse ao Francisco Rodrigues dos Santos que apoiava João Almeida, apesar de Francisco ter dito que gostaria de contar comigo, eu disse que iria estar com João Almeida e estive com João Almeida até ao fim e votei em João Almeida", disse.
Em declarações aos jornalistas no Parque de Exposições de Aveiro, onde hoje termina do 28.º congresso do CDS-PP, com a eleição dos novos órgãos dirigentes, António Carlos Monteiro foi confrontado com declarações anteriores do seu ex-colega de bancada João Almeida, que perdeu a corrida à liderança do partido, afirmando ser "mentira" que o convite de Rodrigues dos Santos tenha sido feito na sua presença.
"Eu estava com João Almeida quando o Francisco Rodrigues dos Santos me chamou, eu falei com o Francisco e voltei ao João Almeida e contei o que tinha acontecido", esclareceu António Carlos Monteiro.
O novo dirigente escusou-se a clarificar se informou João Almeida que tinha aceitado o convite, respondendo apenas que "disse que estava a pensar".
"Disse que estava a pensar e essa conversa não a vou revelar porque é uma conversa pessoal", disse António Carlos Monteiro, frisando que foi apoiante de João Almeida "até ao fim" e que votou nele para a liderança do partido.
António Carlos Monteiro recusou ter havido qualquer negociação ou outro tipo de entendimento com Francisco Rodrigues dos Santos e que o convite para integrar a nova direção foi "um convite pessoal".
"Eu apoiei o João Almeida, eu votei no João Almeida. O Francisco Rodrigues dos Santos disse-me `eu sei que votaste no João Almeida mas eu quero contar contigo´", relatou.
À chegada ao Congresso e após questionado pelos jornalistas, João Almeida disse ser "mentira" que tenha estado presente na altura do convite.
"O convite não tem problema nenhum, o presidente do partido é livre de convidar quem quiser e, obviamente, quem quiser aceita, ou não. Não precisa é, para legitimar o facto de ter aceite, dizer que houve o envolvimento de quem não esteve envolvido", considerou João Almeida.
João Almeida contraria assim as declarações anteriores do seu ex-colega de bancada António Carlos Monteiro que, à chegada ao Congresso, tinha afirmado: "Eu estava com João Almeida na altura que me fizeram o convite".
"Eu ouvi as declarações, ouvi que o convite foi feito na minha presença e é mentira", afirmou Almeida aos jornalistas à chegada ao pavilhão no último dia de trabalhos do 28.º Congresso do CDS-PP.
António Carlos Monteiro diz que sempre foi "amigo" de Chicão e de Almeida
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