O candidato do Chega considerou importante que se saiba, no caso de uma investigação criminal, qual a sua conclusão.
O candidato presidencial André Ventura considerou esta terça-feira "um bom indício" ter havido um esclarecimento por parte do Ministério Público relativamente ao inquérito que envolve Gouveia e Melo e frisou que é importante saber qual a sua conclusão.
André Ventura comenta declarações da Procuradoria-Geral sobre Gouveia e MeloRUI MINDERICO/LUSA
"Tal como eu tenho dito sempre, nos casos criminais que envolvem candidatos é sempre preciso uma coisa, verdade e esclarecimento. Portanto, acho que é um bom indício haver um esclarecimento por parte da entidade que investiga, que é o Ministério Público", disse André Ventura.
O candidato do Chega, que falava à margem de uma ação de rua de contacto com o comércio local no Barreiro, no distrito de Setúbal, considerou importante que se saiba, no caso de uma investigação criminal, qual a sua conclusão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu hoje que o inquérito em curso sobre os ajustes diretos feitos na Marinha se encontra "em fase final de investigação" e que o candidato à a Belém Henrique Gouveia e Melo não é arguido no processo.
O esclarecimento surgiu um dia depois de a revista Sábado ter noticiado a existência deste inquérito.
André Ventura adiantou que as investigações devem ocorrer quer haja eleições, quer não haja eleições, e considerou importante o esclarecimento para que a campanha eleitoral para as presidenciais seja "mais elevada nos próximos dias".
"Acho que essa tem que ser a boa regra. Porém, quando elas surgem, já surgiram com todos, nestas e noutras eleições e noutras situações, quando a coisa se torna pública e há notícia pública de uma investigação criminal, é importante que quem esteja do outro lado tenha verdade e transparência", frisou. As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia.
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Concorrem às presidenciais 11 candidatos, um número recorde.
Os candidatos são Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD e CDS), António Filipe (apoiado pelo PCP), Catarina Martins (Bloco de Esquerda), António José Seguro (apoiado pelo PS), o pintor Humberto Correia, o sindicalista André Pestana, Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), André Ventura (apoiado pelo Chega) e o músico Manuel João Vieira.
Esta é a 11.ª eleição, em democracia, desde 1976, para o Presidente da República.
A campanha eleitoral decorre de 04 a 16 de janeiro.
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Maioria dos problemas que afetam o sistema judicial português transita, praticamente inalterada, de um ano para o outro. Falta de magistrados do Ministério Público e de oficiais de justiça continua a ser uma preocupação central. A esta escassez humana soma‑se a insuficiência de meios materiais e tecnológicos.
O Almirante Gouveia e Melo adoptando um estilo quezilento e anti-político deixou pelo menos uma coisa bem clara: não tem jeitinho algum para a função a que se candidata. Afogar-se-á no aquário das presidenciais.