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ANÁLISE: A batalha que Costa ganhou à sua maneira

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso 27 de maio de 2018 às 14:10

Tudo lhe correu de feição na Batalha. Reeleito com mais uma votação norte-coreana (96 por cento dos votos), não se discutiu o caso Sócrates, não houve nenhum psicodrama com o caso Siza Vieira (só o discutiu numa televisão…), não houve nenhum terramoto ideológico.

Uma hora antes do discurso de encerramento, António Costa estava sentado na mesa do congresso, ao lado de Carlos César, a olhar placidamente para as movimentações no palco, onde se acomodava uma delegação de jovens socialistas. A poucos minutos de um importante discurso, Costa era o espelho da tranquilidade. Nada tinha perturbado o seu congresso que, não sendo decisivo, ocorreu num momento importante de mobilização do partido para o ciclo eleitoral que se avizinha.

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