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A dirigente do Livre/Tempo de Avançar defendeu hoje que os portugueses estão "fartos" de um governo que se "ajoelha" em Bruxelas, das "meias palavras" do PS e do sectarismo existente nas forças mais à esquerda
A dirigente do Livre/Tempo de Avançar Ana Drago defendeu hoje que os portugueses estão "fartos" de um Governo que se "ajoelha" em Bruxelas, das "meias palavras" do PS e do sectarismo existente nas forças mais à esquerda.
Ana Drago, número dois da candidatura do Livre/Tempo de Avançar pelo círculo eleitoral de Lisboa, falava no final de um original "piquenique/comício" no jardim da Quinta das Conchas, num discurso que se seguiu ao da médica (e antiga dirigente do PRP/BR) Isabel do Carmo, e que antecedeu o do advogado e ex-secretário de Estado Ricardo Sá Fernandes.
"Estamos fartos de um Governo que sucessivamente se ajoelha perante Bruxelas e que vende tudo do país. Mas também estamos fartos das meias palavras do PS, e do sectarismo das linhas vermelhas de parte da nossa esquerda", declarou a ex-dirigente do Bloco de Esquerda.
Ana Drago advogou também que o Governo grego do Syriza "deu uma grande lição", que foi "não desistir nunca", apesar das "humilhações", e que as instituições europeias "deixaram cair a máscara".
"Quem ainda acredita numa Europa dos povos, numa Europa solidária, tem de estar preparado para o confronto", advertiu.
Antes do comício, o piquenique do Livre/Tempo de Avançar, nas amplas sombras do jardim da Quinta das Conchas, ao Lumiar, dividiu-se em três "mantas políticas", que consistiu em conversas informais entre os candidatos a deputados e as bases do partido.
As três "mantas políticas" foram subordinadas aos temas da Grécia e actualidade política, programa do partido, organização e ideias para a campanha eleitoral, esta última com as presenças dos dirigentes Rui Tavares, Ana Drago e do ex-secretário de Estado José Reis.
Numa roda com cerca de três dezenas de apoiantes, Rui Tavares sugeriu uma forma "ecológica" de se fazer campanha com baixos custos e atractiva, tendo então proposto que se juntem paletes de madeira para a construção de instalações (com o símbolo e sl do partido), que deverão ser depois colocadas na via pública.
"Garanto-vos que essas instalações serão bem mais vistosas do que os tradicionaisoutdoors", defendeu.
A seguir, o cabeça de lista por Coimbra, José Reis, professor universitário, considerou "um erro" se os candidatos do partido não se deslocarem a municípios menos populosos durante a campanha.
"Devemos pedir entrevistas aos presidentes das câmaras. Obviamente que não é para falarmos com os senhores presidentes, mas para recolhermos informações sobre entidades locais" – uma táctica de José Reis, que pareceu merecer a concordância dos restantes.
Ana Drago, ex-deputada e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, falou mais num estilo de tradicional discurso político, para se mostrar surpreendida com "a força" do novo partido. "Mesmo sem funcionários, sem máquina de propaganda e sem dinheiro, já chegámos a um número assinalável de pessoas", sustentou.
Um pouco menos optimistas foram os diagnósticos feitos pelas chamadas "bases" do Livre/Tempo de Avançar.
Um jovem de Lisboa, que disse ter abandonado recentemente a militância numa juventude partidária, advogou que a nova força política "está perante uma maratona e não umsprint", num aviso de que os objectivos não se podem esgotar com a eleição de deputados nas próximas eleições legislativas.
De uma das regiões do interior do país, uma senhora, na casa dos 40 anos, advertiu que o partido "tem de ter bandeiras políticas locais", ou seja, não pode só ficar concentrado nas questões nacionais e naquelas que apenas afetam os grandes centros urbanos do país.
O cabeça de lista por Coimbra do Livre/Tempo de Avançar tentou fazer a síntese da conversa: "Temos de lutar contra o conservadorismo do nosso sistema político", rematou José Reis.
Ana Drago: o povo está "farto" do governo e das "meias palavras" do PS
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