Foi assim que o secretário-geral do PS classificou as linhas gerais do programa eleitoral aprovado pelo PSD, afirmando que os sociais-democratas têm "um programa escondido"
O secretário-geral do PS classificou de "banalidades" as linhas gerais do programa eleitoral aprovado pelo PSD na sexta-feira, afirmando que os sociais-democratas têm "um programa escondido".
António Costa assistiu hoje aos cortejos parciais da Festa dos Tabuleiros, em Tomar, Santarém, um ensaio para o grande cortejo marcado para domingo à tarde, e passeou pelas ruas floridas da cidade, aproveitando para um contacto directo com a população.
"A única coisa que conhecemos de concreto diz tudo sobre o que é o programa concreto do PSD, que é um novo corte nas pensões, agora de 600 milhões de euros. E aquilo que nós vamos percebendo nas meias palavras que vão dizendo é que, depois de terem dedicado quatro anos a privatizar ao deus dará tudo o que são empresas, se preparam agora para atacar tudo o que são serviços públicos: a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a segurança social", afirmou.
António Costa disse que o que ouviu das pessoas hoje em Tomar está em sintonia com o que tem sentido nos contactos com a população: "O medo que têm é que este Governo possa continuar e que nos próximos quatro anos possa completar o que ainda não conseguiu fazer nestes últimos quatro anos."
O líder socialista referiu o trabalho que o seu partido tem vindo a fazer, desde a definição de uma agenda estratégica, um cenário macroeconómico e um programa, até à renovação da equipa, com o primeiro passo dado na sexta-feira com a escolha dos cabeças de lista por cada distrito.
"As novas listas que ontem aprovámos dá-nos a confiança para que as pessoas percebam que há uma oportunidade única nas próximas eleições de virar a página, de vencer o medo, de recuperar a confiança e, sobretudo, impedir que este Governo continue com a sua política, que só poderá conduzir a um aumento da pobreza, do desemprego, do desinvestimento, do empobrecimento colectivo", afirmou.
Questionado sobre o descontentamento do PS-Madeira pela divulgação do cabeça de lista à revelia da estrutura regional, António Costa afirmou a sua convicção de que brevemente fará as pazes com Carlos Pereira.
O presidente do PS-Madeira, Carlos Pereira, acusou hoje o secretário-geral de não respeitar "o imprescindível respeito pela autonomia estatuária do PS-M" ao divulgar Bernardo Trindade como cabeça de lista pela região às legislativas à revelia da estrutura regional.
António Costa reafirmou que os cabeças de lista representam "um grande sinal de renovação do PS e a capacidade do partido saber trazer à vida politica um conjunto de pessoas que, não tendo a sua vida dedicada à política, sentem que este momento é de urgência para o país", em que todos têm que se mobilizar.
Respondendo a "uma pergunta do povo", feita por um idoso que o abordou no final das declarações aos jornalistas, para que não se esqueça dos pobres que recebem uma reforma mensal de 200 euros, Costa garantiu que com o PS não haverá cortes nas pensões e que as prestações sociais, como o complemento social para idosos, os abonos de família e o rendimento social de inserção vão ser repostos, compromisso que selou com um aperto de mão a outro idoso que lamentou mais uma promessa.
Do passeio pelas ruas de Tomar, o líder socialista levou alguns apelos, como os de um grupo de mulheres de Alcobaça que lhe pediram para "não ser mais um corrupto" e para que os políticos sejam "um exemplo para o país".
Costa diz que linhas gerais do programa do PSD são "banalidades"
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