O antigo presidente do Governo Regional da Madeira diz ainda que acredita na inocência de Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Avelino Farinha.
O ex-presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim defende eleições antecipadas na Madeira e diz que o PSD não deve temer o escrutínio popular. O social-democrata afirmou ainda que acredita na inocência do líder madeirense demissionário, bem como dos restantes arguidos.
Mariline Alves
Alberto João Jardim relembra que quando foi o caso da operação Influencer que envolveu membros do Governo de António Costa defendeu que se devia partir para eleições antecipadas. "Se defendi, no caso de António Costa, que tinha de haver eleições, defendo eleições agora", explica, justificando o apelo com a "coerência", afirmando ainda que o PSD "não pode dar qualquer imagem de ter receio do voto popular".
Alberto João Jardim lança mesmo o repto ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para que "faça o mesmo que fez com o PS", após a demissão de António Costa, a 7 de novembro, ou seja: "Que dê tempo para o PSD encontrar novos dirigentes e apresentar novas caras" e mostrou-se confiante de que serão os sociais-democratas a vencer de novo as hipotéticas eleições.
O social-democrata que liderou a Madeira durante quase quatro décadas deixou ainda críticas à forma como oCDS apelou à exoneração imediata de Miguel Albuquerquee a indigitação de um novo executivo, afirmando que os centristas entraram "numa de brincar aos partidos". "A posição do CDS consegue ser mais irresponsável do que a do PAN e da que do JPP, que disseram: ‘Sim, senhor. Temos de garantir que vai haver orçamento e só depois vamos a eleições'", lamentou.
Ementrevista à RTP, Alberto João Jardim afirma que não acredita em nenhuma das acusações feitas aos arguidos do caso que desencadeou uma crise política no arquipélago e garante que não tem qualquer receio de ser investigado e na inocência de Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Avelino Farinha. "Para mim a amizade é sagrada. Não acredito em nada do que se passou a não ser que sejam esgotadas todas as hipóteses de recurso, inclusivamente para o Tribunal Europeu", defende mesmo o histórico social-democrata.
Apesar desta opinião, Alberto João Jardim acredita que o tempo de Miguel Albuquerque enquanto líder madeirense chegou ao fim e que é altura do PSD começar um novo percurso que pode até incluir o Chega: "Para mim, o adversário principal são as forças comunistas. Por isso, quem tem de ficar de fora são essas forças comunistas. Não tenho de ser politicamente correto", afirmou.
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