Parceiro de coligação quer a indigitação de um novo Governo Regional da Madeira, depois de Miguel Albuquerque ter sido constituído arguido.
O líder do CDS-PP/Madeira, Rui Barreto, parceiro de coligação do PSD no Governo Regional, defendeu esta segunda-feira a exoneração imediata de Miguel Albuquerque e a indigitação de um novo executivo.
Miguel Albuquerque
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, formalizou hoje a sua renúncia ao cargo junto do representante da República, mas Ireneu Barreto decidiu que a mesma não produz efeitos imediatos,apesar de a ter aceite.
"Perante as suspeitas que impendem, não estão reunidas as condições necessárias para que a discussão e votação no orçamento decorra de forma natural", afirmou Rui Barreto.
O outro parceiro de coligação, o PAN, tinha concordado com a aprovação do orçamento regional - votado entre 6 e 9 de fevereiro - antes da saída de Albuquerque. "Tal como já é do conhecimento público, se Miguel Albuquerque sair antes do [debate e aprovação do] Orçamento, o governo cai e com isso cai o orçamento, assim que em nome da estabilidade e dos interesses dos madeirenses, aceitamos que a mesma ocorra após a discussão" do documento, indicou a comissão política do PAN/Madeira em comunicado.
O anúncio surgiu depois de o PAN ter exigido a demissão de Miguel Albuquerque para manter o acordo de incidência parlamentar que suporta a maioria absoluta que a coligação PSD/CDS-PP tem na Assembleia Legislativa da Madeira.
Miguel Albuquerque foi constituído arguido na quarta-feira, no âmbito de uma investigação a suspeitas de corrupção na Madeira, num processo que levou ainda à detenção do presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois empresários ligados ao setor da construção civil.
De acordo com o artigo 62.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, implica a demissão do executivo "a apresentação, pelo presidente do Governo Regional, do pedido de exoneração".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.