Vídeo mostra um grupo a queimar um cartaz do partido de André Ventura no centro de Lisboa.
Um cartaz do Chega em Lisboa foi incendiado esta segunda-feira à noite por um alegado grupo "antifascista". Em comunicado, os autores do protesto afirmam que não confiam nas instituições para combater o partido.
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Cartaz do Chega queimado em Lisboa
A página "Federação Anarquista", que partilha conteúdos de vários grupos anarquistas, publicou esta segunda-feira um comunicado do grupo que alegadamente pegou fogo ao cartaz. "Este ano comemoram-se os 50 anos do 25 de Abril — o suposto fim do fascismo. Mas o fascismo continua vivo. Os partidos e a democracia parlamentar são cúmplices desse crescimento, validando-o e alimentando-o com cada medida que torna as nossas vidas cada vez mais precárias. Não é deles que esperamos qualquer tipo de solução", pode ler-se no comunicado.
Os autores do comunicado e do incêndio escrevem ainda: "Já há demasiado tempo vemos caras de fascistas no espaço público, em outdoors pela cidade fora. Como anti-fascistas e anti-racistas, não toleraremos este tipo de propaganda. Vamo-nos continuar a organizar com todas as ferramentas que temos ao nosso dispor na luta diária contra o fascismo", afirmam, fazendo crer que irão levar a cabo mais protestos como este. "Sem partidos e instituições, o fascismo combate-se colectivamente nas ruas", assumem ainda.
O Chega reagiu, acusando a "extrema-esquerda" de ter queimado o cartaz "pela calada da noite". "É esta a liberdade de expressão que tanto apregoam", denuncia ainda o partido visado no protesto. No cartaz em causa, aparecia a fotografia de Ventura e a frase "Pagamos tantos impostos para sustentar a corrupção".
Cartaz do Chega queimado em Lisboa por grupo anarquista
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