Miguel Matias lamentou a morte da antiga provedora da Casa Pia de Lisboa, defendendo fez "um trabalho gigantesco", contra muitas dificuldades, na defesa das vítimas de abusos e da instituição.
O advogado Miguel Matias lamentou este sábado a morte de Catalina Pestana, afirmando que a antiga provedora da Casa Pia de Lisboa fez "um trabalho gigantesco", contra muitas dificuldades, na defesa das vítimas de abusos e da instituição.
De acordo com Miguel Matias, que trabalhou na defesa das vítimas juntamente com Catalina Pestana, a antiga provedora enfrentou as dificuldades do processo de pedofilia na Casa Pia "de peito aberto e sempre preocupada com a defesa das crianças, do bom nome da instituição e dos funcionários", num período que classificou como "muito conturbado e difícil".
Catalina Pestana, frisou, teve sempre em mente "a justiça".
"Foi uma pessoa com quem tive a sorte e o privilégio de trabalhar e de encetar uma amizade que ficou para sempre", disse.
A imagem que fica, referiu, é "de uma pessoa amiga, muito determinada, muito boa" e que "soube reunir uma equipa" para levar a cabo um trabalho para que a defesa das crianças fosse "efetivamente salvaguardada".
A antiga provedora da Casa Pia estava há "várias semanas" internada numa unidade hospitalar em Lisboa e morreu esta noite vítima de uma infecção generalizada, segundo confirmou hoje Miguel Matias, advogado da instituição.
Catalina Pestana foi nomeada em 2002 pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho, na altura tutelado por Bagão Félix, provedora da Casa Pia e era uma das vozes de defesa das vítimas do processo de pedofilia que abalou a instituição.
Permaneceu à frente da instituição até maio de 2007, quando o julgamento do caso Casa Pia ainda decorria, para no ano seguinte integrar o projecto de uma "Rede de Cuidadores", contra abusos sobre jovens.
Nascida em 05 de maio de 1947, viveu no Barreiro e fez o liceu em Setúbal, antes de ir estudar Filosofia para a Universidade de Letras de Lisboa.
Em 1975, assumiu a direcção do Colégio de Santa Catarina, em Lisboa, funções que exerceu durante cerca de doze anos, até 1987. Depois, começou a dar aulas de Análise Sócio-Histórica da Educação na Faculdade de Motricidade Humana.
O funeral realiza-se no domingo, na igreja da Cruz Quebrada, onde decorrerá também hoje o velório.
Advogado da Casa Pia destaca "trabalho gigantesco" de Catalina Pestana
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