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A vida privada do iraquiano suspeito de terrorismo

Diogo Barreto
Diogo Barreto 27 de setembro de 2023 às 20:33

Ammar Ameen foi descrito como “de trato difícil” e acusado de ter rejeitado a integração em Portugal. Mas a sua namorada nega as acusações e garante que o arguido é “uma pessoa triste e traumatizada”, mas que não é perigoso.

Ammar Ameen chegou a Portugal em fevereiro de 2017, vindo de um campo de refugiados da Grécia. Antes tinha estado na Turquia, vindo da Síria. O ponto inicial tinha sido Mossul, no Iraque, de onde fugiu em março de 2016, quando se começou a perceber que o Estado Islâmico ia perder o controlo da cidade para as tropas iraquianas. Uma vez no País foi alojado em Oeiras, onde começou a receber apoios tanto da autarquia como do Conselho Português de Refugiados. Mas nunca se adaptou ao país, destratando as assistentes que acompanharam o seu caso e, alegadamente, ameaçando funcionários públicos. Ammar Ameen, ao contrário do seu irmão, Yasir, nunca se quis integrar na comunidade portuguesa.Esta é a versão do Ministério Público e de duas testemunhas que prestaram esclarecimentos esta quarta-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa. Mas a namorada portuguesa de Ammar tem uma versão diferente.

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