As 230 cadeiras que compõem a Assembleia da República (AR) parecem todas iguais, mas umas são mais iguais do que outras. A distribuição de 191 pelos mesmos partidos já estará mais ou menos assegurada nas próximas eleições legislativas – estas são as iguais. E depois há as outras, uma bolsa de 39 que provavelmente decidirá o vencedor das eleições – são as cadeiras flutuantes, aquelas que, por pertencerem a círculos eleitorais com maior potencial de variação do sentido de voto, tanto podem cair para o lado do PS como para o lado da coligação Portugal à Frente (PàF), desequilibrando o resultado final a favor de António Costa ou de Pedro Passos Coelho. Vamos explicar porquê.

A fórmula que vai determinar o vencedor das eleições

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