No mundo dos adjuntos e técnicos especialistas há uma variedade imprevista: com proximidade à JS, conhecimento pessoal, ou um estágio no escritório certo, tudo é possível, até uma criminologista com mestrado em Medicina Legal nas Infraestruturas. Ou um fisioterapeuta na ação social.
Os caminhos para chegar a um gabinete ministerial como adjunto ou técnico especialista não são por vezes os mais lineares. Veja-se, por exemplo, o caso de Maria João Ribeiro. Não lhe falta formação. É criminologista, com um mestrado em Medicina Legal. Mas não está nem na Justiça onde a Criminologia a poderia levar, nem na Saúde, onde a formação em Medicina Legal a poderia ajudar a melhorar esse nicho. A jovem de 27 anos tem como experiência anterior à chegada ao governo dois estágios, um de oito meses, outro de 120 horas, em associações do setor social do distrito de Vila Real. Mas foi lá que o então secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares Pedro Nuno Santos a foi descobrir, trazendo-a para sua secretária pessoal em Lisboa em maio de 2016 – tinha a desconhecida criminologista 23 anos. O desempenho terá sido positivo, já que em 2019, no atual Governo, foi promovida à categoria de adjunta com Jorge Delgado, secretário de Estado das Infraestruturas (no ministério de Pedro Nuno Santos).
A criminologista, o árbitro e a miúda de 21 anos: viagem aos gabinetes do governo
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.