O secretário-geral do PS falou das suas prioridades: "cuidados de saúde gratuitos", "escola pública de qualidade independentemente dos rendimentos", assim como "acesso a uma habitação digna que as famílias possam pagar" e de uma economia "competitiva e inteira".
O secretário-geral do PS afirma que 2024 será um ano de escolhas por parte dos portugueses e promete dar um novo impulso aos oito anos de governos de António Costa, abrindo um ciclo de reformas.
Vítor Mota/Cofina Media
Esta linha política do novo líder dos socialistas consta de uma mensagem vídeo de Ano Novo que Pedro Nuno Santos divulga este sábado nas redes sociais.
"Os governos socialistas fizeram avanços muito importantes nos últimos oito anos. O que pretendemos no novo ano é dar um novo impulso ao trabalho feito por António Costa e abrir um novo ciclo de reformas e de progresso em Portugal. Neste novo ciclo, só o PS está em condições de assegurar aos portugueses um projeto de governabilidade, que garanta a estabilidade, defenda das instituições democráticas, desenvolva e reforme o Estado social e acelere a transformação da economia", declara o novo líder dos socialistas na mensagem.
Pedro Nuno Santos assinala que a crise política aberta com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, em novembro passado, "pôs fim a um ciclo de estabilidade governativa e lançou o País numa situação em que os portugueses serão chamados a decidir o seu futuro" nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Por isso, na sua perspetiva, 2024 será um ano de escolhas em relação ao caminho que Portugal pretende seguir no futuro.
"As minhas prioridades são as prioridades de sempre do PS. Visam dar resposta às preocupações da esmagadora maioria dos portugueses", sustenta, antes de prometer manter uma linha de continuidade em relação às políticas de "melhoria de rendimentos de quem trabalha e das pensões de quem trabalhou uma vida inteira".
Nesta linha de continuidade, o secretário-geral do PS fala ainda "em cuidados de saúde gratuitos", numa "escola pública de qualidade independentemente dos rendimentos", assim como do "acesso a uma habitação digna que as famílias possam pagar" e de uma economia "competitiva e inteira".
"Fazer isto tudo mantendo contas certas e sustentáveis que garantam segurança ao país no futuro", completa.
Na sua mensagem, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação assume que 2023 foi um ano "particularmente difícil" para os portugueses.
"O aumento dos preços dos bens essenciais, a subida das taxas de juro e o difícil acesso à habitação pesou na carteira das famílias e limitou a sua qualidade de vida", observa.
Mas, de acordo com o secretário-geral do PS, "mesmo num contexto adverso, em que duas guerras continuam a multiplicar mortes e sofrimento às portas da União Europeia -- e cujo impacto produziu recessão em vários países europeus -, Portugal resistiu".
Pedro Nuno Santos apontou que o país, em 2023, continuou a caracterizar-se pela segurança, com uma "economia a crescer".
"A inflação foi controlada, o emprego subiu e os salários aumentaram. O balanço do ano que agora finda é, por isso, globalmente positivo", acrescenta.
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