A Ordem dos Advogados anunciou que "no quadro das suas atribuições estatutárias de defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos".
O antigo bastonário dos advogados Rogério Alves foi escolhido pela Ordem para acompanhar alunos, docentes e funcionários que queiram recorrer ao gabinete de apoio às vítimas de assédio e discriminação na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).
Rogério Alves
A Ordem dos Advogados anunciou hoje em comunicado que, "no quadro das suas atribuições estatutárias de defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, decidiu responder positivamente à solicitação da Faculdade de Direito de Lisboa e designou para o efeito o antigo bastonário Rogério Alves, que aceitou desempenhar essa função".
Os casos de assédio moral e sexual na FDUL foram divulgados na segunda-feira pelo Diário de Notícias, que deu conta de a faculdade ter aberto um canal para receber denúncias de assédio e discriminação e em 11 dias terem sido comunicadas 50 queixas, relativas a 10% dos professores.
Na terça-feira, a direcção da FDUL anunciou a criação de um gabinete de apoio às vítimas de assédio e discriminação, na sequência das dezenas de denúncias recebidas em Março, e explicou que o objectivo é prestar apoio e aconselhamento jurídico às vítimas que queiram prosseguir com queixas disciplinares ou criminais.
Do ponto de vista do acompanhamento jurídico, a faculdade referiu que o objectivo é informar os alunos sobre a relevância disciplinar ou criminal do caso, para os ajudar a reunir provas e explicar-lhes o que será necessário fazer para prosseguir com os processos.
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