Na última fase, com mais de três mil vagas disponíveis a que os alunos se puderam candidatar até segunda-feira, foram colocados 1.010 alunos, sobrando 2.356 lugares.
Quase 51 mil estudantes entraram este ano para o ensino superior através do concurso nacional de acesso, que terminou com o encerramento da 3.ª fase em que ingressaram mais mil novos universitários, segundo os resultados divulgados hoje.
Matrículas na Universidade do PortoMOVENOTÍCIAS
Os dados são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e indicam que, concluída a 3.ª fase do concurso, entraram por esta via para as universidades e politécnicos 50.859 novos estudantes.
Na última fase, com mais de três mil vagas disponíveis a que os alunos se puderam candidatar até segunda-feira, foram colocados 1.010 "caloiros", sobrando 2.356 lugares.
"Este número de colocados vem confirmar as estimativas apresentadas previamente pelo Governo que, consideradas todas as vias de ingresso, o número total de colocados no ensino superior público e privado em 2021-2022 seja superior a 100 mil estudantes", escreve o ministério em comunicado.
No inicio do concurso nacional de acesso, foram disponibilizadas 55.307 vagas, tendo-se registado uma ocupação de 92%.
As universidades preencheram a quase totalidade das vagas (30.320 de 30.914, ou seja, 98,1%), enquanto no ensino politécnico a ocupação se ficou pelos 84,2% com 20.539 lugares ocupados de um total de 24.393.
Na 1.ª fase, tinham sido já colocados quase 50 mil jovens e na 2.ª fase conseguiram o mesmo sucesso mais de nove mil estudantes, alguns dos quais já tinham entrado anteriormente noutra opção que não a 1.ª e, por isso, voltaram a tentar a sorte.
Por instituição, três chegaram ao final do concurso sem vagas restantes: Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Lisboa e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.
Outras quatro ocuparam menos de 70% dos lugares disponíveis: Instituto Politécnico de Beja com 68,5%, Instituto Politécnico de Bragança com 58,7%, Instituto Politécnico de Castelo Branco com 63,1% e a Escola Superior de Náutica Infante D. Henrique com 67,4%.
Por área, as mais concorridas, com todas as vagas preenchidas, foram humanidades, informação e jornalismo, ciências empresariais e serviços de transporte, enquanto os cursos de indústrias transformadoras (61,8%), agricultura, silvicultura e pescas (53,8%) e serviços de segurança (54%) ficaram mais aquém.
Os estudantes colocados na 3.ª fase têm até terça-feira para realizar a matrícula e inscrição.
Concurso de acesso ao ensino superior termina com quase 51 mil estudantes colocados
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.