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Odemira: “Pensava que Portugal era um sonho, mas não há nada aqui”

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 05 de maio de 2021 às 15:20

Muitos imigrantes chegam à região do Alentejo para trabalhar nas estufas que se têm multiplicado nos últimos anos, mas acabam a dividir quarto com várias pessoas e muitos pagam para ter um contrato. Há quem veja Portugal como uma oportunidade para ser livre e há quem só queira fugir.

Numa rua estreita no centro de Odemira, o sol é suficiente para secar a roupa que está estendida num cordão preso nas paredes. A porta da casa está aberta, mas quase não se vê, disfarçada pelas toalhas e cobertores. Só é possível espreitar e isso basta para desvendar o seu interior. Da rua, passa-se logo para o quarto. Ali não há salas, porque, afinal, o objetivo é maximizar o espaço. 

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