Sábado – Pense por si

Funcionários judiciais iniciam nova greve até ao fim do mês

Em causa está a renegociação do estatuto profissional, tabela remuneratória, matérias relacionadas com o ingresso na carreira, promoções e regime de aposentação.

Os funcionários judiciais iniciam esta segunda-feira um novo período de greve até ao final do mês de janeiro, que vai decorrer diariamente em diferentes tribunais e outros organismos do sistema judiciário de todo o país.

A paralisação é convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) e acontece depois de um conjunto de greves parciais de duas horas diárias que decorreu entre 5 de novembro e 31 de dezembro.

Em causa está a renegociação do estatuto profissional, tabela remuneratória, matérias relacionadas com o ingresso na carreira, promoções e regime de aposentação.

O presidente do SFJ, Fernando Jorge, disse à agência Lusa, que a greve vai decorrer até 31 de janeiro em todo o país, realizando-se por áreas processuais e nos organismos do Ministério da Justiça onde trabalham funcionários judiciais.

Fernando Jorge adiantou que o sindicato adequou esta forma de luta à nova realidade depois do Ministério da Justiça ter introduzido alterações à proposta inicial do estatuto e se ter comprometido em negociar alguns dos pontos, encontrando-se neste momento o processo numa fase de negociação.

O sindicalista adiantou que o período de greve será suspenso caso o Ministério de Justiça assuma por escrito os compromissos.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.