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Direcção-Geral do Património Cultural, que tutela o sector, reconheceu que a greve fez-se sentir mais hoje, que na sexta-feira.
Os dois dias de greve, sexta-feira e este sábado, dos trabalhadores dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos, tutelados pelo Ministério da Cultura, rondou os 60%, disse à agênciaLusaum dirigente sindical.
Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), em declarações àLusa, disse que "hoje, a greve, em termos nacionais, rondou os 80%".
Segundo o sindicalista, este sábado estiveram encerrados os museus nacionais Soares dos Reis, no Porto, de Arqueologia, do Traje e da Moda, de Arte Contemporânea-Chiado, e de Arte Antiga, em Lisboa, Grão-Vasco, em Viseu, Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, e ainda o Museu Proença Tavares Júnior, em Castelo Branco.
Estiveram também encerrados a Torre de Belém, em Lisboa, o Convento de Cristo, em Tomar e o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, disse Artur Sequeira, acrescentando que "encerraram entre os 45% e os 60% os museus nacionais dos Coches e o do Azulejo, em Lisboa, Machado de Castro, em Coimbra, o Mosteiro de Alcobaça, o Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, e o Mosteiro de S. Martinho de Tibães", nos arredores de Braga.
A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), que tutela o sector, reconheceu que a greve fez-se sentir mais hoje, que na sexta-feira, tendo estado encerrados os museus nacionais Soares dos Reis, Grão Vasco, Arte Contemporânea-Chiado, Arqueologia, e ainda o Convento de Cristo, e o Mosteiro de Alcobaça.
Segundo a DGPC estiveram "parcialmente a funcionar" os museus Nacionais de Arte Antiga e o de Machado de Castro, assim como o Mosteiro da Batalha.
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior, criado em 1910, faz parte da Rede de Museus e Equipamentos Culturais do Município de Castelo Branco, desde 1 de Setembro de 2015, no âmbito do Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências do Governo.
Artur Sequeira reafirmou àLusaos objectivos da greve, nomeadamente, a oposição à "municipalização dos museus, que visa espartilhar a política da cultural e é anti-constitucional".
Outra crítica dos sindicatos é a "falta de reflexo das receitas do turismo" na actividade, apesar dos turistas "irem muito" para esta área.
"O crescimento do turismo não se tem reflectido num investimento na cultura", afirmou o sindicalista.
Outra razão da greve é a ausência de resposta do Ministério da Cultura às reivindicações dos sindicatos, nomeadamente a abertura da "carreira especial, com conteúdo funcional", "o baixo rácio de pessoal, para aquilo que os museus necessitam, e que o Governo passados dois anos [de entrar em funções], não deu resposta", e, ainda "o elevado nível etário dos funcionários".
Outra reivindicação dos sindicatos, é o pagamento imediato do trabalho suplementar, a reposição do pagamento a cem por cento do trabalho em dias de feriado e fim de semana, a contagem de todo o tempo de serviço para progressão na carreira, independentemente do tipo de contrato de trabalho, o pagamento do abono por falhas e a regulamentação dos fardamentos.
"Se há um aumento dos visitantes e das receitas de bilheteira e das lojas, também há condições para melhorar muitos dos aspectos da situação dos trabalhadores", defendeu Artur Sequeira.
Dois dias de greve nos museus, palácios e monumentos com adesão de 60%
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