
Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos entre os monumentos encerrados devido a greve
O dirigente sindical acrescentou que há equipamentos que abriram parcialmente com recurso a trabalhadores temporários, sem conseguir precisar números concretos.
O dirigente sindical acrescentou que há equipamentos que abriram parcialmente com recurso a trabalhadores temporários, sem conseguir precisar números concretos.
Objetivo é exigir a valorização do trabalho prestado em dias feriados e também do trabalho suplementar, que os trabalhadores consideram ser insuficientemente pagas.
Segundo a federação sindical, os trabalhadores exigem a "valorização da sua carreira profissional, criada há dois anos, mas sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
Em comunicado a federação sindical revela que os trabalhadores voltam a fazer greve "para exigir uma justa compensação pelo trabalho prestado nestes dias" e que a paralisação prologar-se-á até 31 de dezembro.
A federação convocou uma greve nacional dirigida, na quarta-feira, aos técnicos superiores, na quinta-feira aos assistentes técnicos e hoje aos assistentes operacionais.
Segundo o vice-secretário-geral Fesinap, um dos motivos que levaram à convocação desta greve diz respeito às declarações do ministro da Educação quando afastou a hipótese de ser criada uma carreira especial para os trabalhadores não docentes das escolas
A greve será marcada por uma manifestação em Lisboa, com a concentração agendada para as 14h30 junto à Basílica da Estrela, para uma marcha até ao edifício do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, que funciona junto à Avenida 24 de Julho.
A greve às horas extraordinárias, convocada até ao final do ano pela FNSTFPS, contesta a ausência de um regulamento interno, a falta de comunicação interna e equipas "subdimensionadas, que se traduz numa sobrecarga de trabalho e níveis elevados de stresse e ansiedade".
"A greve só começa dia 22", pelo que "ainda há tempo do Governo, se quiser chamar, pode chamar" para discutir serviços mínimos ou as reivindicações, afirmou Artur Cerqueira, dirigente da FNSTFPS.
Trabalhadores estarão em greve de 22 de agosto a 31 de dezembro.
Greve visa "exigir a regularização do pagamento do trabalho suplementar em dias feriados, e reafirmar a necessidade da valorização do trabalho prestado nestes dias, do cumprimento dos horários de trabalho e dos seus limites legais".
A greve pelo período de 24 horas tem como objetivo "a valorização da carreira profissional de vigilância e portaria", bem como a "regularização do pagamento do trabalho suplementar e em feriados".
Entre as principais reivindicações estão, segundo a Federação, a aprovação da tabela remuneratória específica para a carreira, atribuição dos suplementos remuneratórios de função e de escala de serviço.
Segundo os sindicatos, enquanto as IPSS tiveram, entre 2019 e 2021, aumentos de 11% nos apoios financeiros por parte do Estado, "as Instituições estabelecem aumentos dos salários ínfimos, com efeitos só a partir de julho".
Existem cerca de 200 trabalhadores nestas condições em todo o país, que asseguram tarefas permanentes, nalguns casos há três anos, mas continuam a ser subcontratados.
Desconvocação do protesto ocorre após o Governo ter anunciado tolerância de ponto na Administração Pública no mesmo dia.