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13% dos jovens portugueses jogam a dinheiro

Pedro Henrique Miranda
Pedro Henrique Miranda 02 de setembro de 2022 às 20:00

Um relatório do SICAD ajuda a traçar o perfil dos jovens até 18 anos que jogam a dinheiro: são rapazes, têm dificuldades na escola, consomem substâncias psicoativas, recebem dinheiro dos pais e sentem falta de apoio afetivo.

São do sexo masculino, têm baixo rendimento escolar, consomem tabaco e drogas ilícitas, jogam excessivamente videojogos, recebem com facilidade dinheiro dos pais e sentem falta de apoio emocional por parte da família e amigos - é este o retrato pintado por um relatório do SICAD, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependência, do Ministério da Saúde, dos jovens que apresentam maiores problemas com o jogo a dinheiro.

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durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

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