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Vício das raspadinhas: "Quando começo, não consigo parar. Gastei mais de 15 mil euros"

Raquel Lito
Raquel Lito 16 de abril de 2021 às 14:00

Uma avó de 66 anos relata à SÁBADO a dependência, a recuperação e a recaída. Frequenta o grupo de autoajuda Jogadores Anónimos e já se perdoou. Especialistas alertam que o problema tem vindo a aumentar em Portugal.

Ao virar da esquina, lá estava a tentação em formato de boletim. Sara (nome fictício) dirigia-se ao quiosque ou café e, de modo compulsivo, apostava na raspadinha. Tentava a sorte de novo, as vezes que fossem necessárias até gastar 200 ou 300 euros por dia. Estava no "auge da jogatina", nas palavras da própria. "Quando começo, não consigo parar", admite à SÁBADO. Nunca quis enriquecer; desta forma tinha a ilusão de conseguir ajudar a família: "Mas fiz asneira."

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