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10 de Junho: "Sem o povo não teria havido o Portugal que temos"

Marcelo Rebelo de Sousa está em Braga para assinalar o 10 de Junho. Segue depois para Londres. António Costa estará ausente devido a doença.

As comemorações do 10 de Junho acontecem este ano em Braga, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o comissário das comemorações, Jorge Miranda, discursam esta manhã. Depois, Marcelo segue para Londres onde as celebrações vão continuar junto das comunidades portuguesas.

TIAGO PETINGA/LUSA

Ausente está oprimeiro-ministro, António Costa, por se encontrar doente.

Ao Minuto Atualizado 10 jun 2022
10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:44

"Este povo que quanto mais longe, mais português se torna"

"Foi o povo português que cruzou oceanos, foi o povo que viu reconhecido há 200 anos o papel constitucional, foi o povo que criou Brasis e restaurou Timores. É o povo português que tudo isto e muito mais faz. Resistindo a pandemias globais, a crises, e a guerras", elogiou Marcelo Rebelo de Sousa.

"Este povo que tão depressa e bem sonha, que aprendeu a viver em democracia, apesar de séculos de monarquias aboslutas, de ditaduras tão duras. Este povo que ainda agora abracei em Timor e que vou abraçar no Brasil, nos meus netos, filhos e noras. Este povo que quanto mais longe, mais português se torna."

"Viva o povo português", terminou o Presidente da República.

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:39

"Portugueses, a unir tudo isto, sempre o povo português"

Marcelo escolhe o povo como o elogiado e o centro do seu discurso. "Celebramos este ano dois séculos desse passo fundamental, da primeira Constituição."

Mas também passam dois séculos do começo do fim do nosso império. Com a independência do Brasil. "Criando reencontros fraternos, como foi a nossa imigração, e mais tarde a imparável emigração brasileira dos anos 90 até hoje."

Do Brasil, Marcelo salta para a independência de Timor, no final do século XX. Lembrando que os portugueses estiveram também aí em jubilo pelo referendo, e chorando os massacres. "Duas décadas depois, celebramos com os nossos irmãos, essa independência."

""Portugueses, a unir tudo isto, sempre o povo português."

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:35

"Sem o povo não teria havido o Portugal que temos"

"O povo sempre presente", foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa falou de como Portugal lutou por uma independência e por uma língua "de futuro".

O Presidente da Repúblcia começou o discurso num tom histórico, aos primeiros anos de vida do País. "Sem o povo não teria havido o Portugal que temos."

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:32

Marcelo: "É justo e natural que Braga, o povo do Minho, celebrem este dia"

O Presidente da República começou por agradecer a Braga ser o palco do "10 de Junho: O dia de Portugal, de Camões, das Comunidades e das Forças Armadas".

"É justo e natural que Braga, o povo do Minho, celebrem este dia." Cidade que também é um dos pilares do nascimento de Portugal.

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:28

Uma homenagem a Camões

Jorge Miranda não esqueceu que a Língua Portuguesa é um património que pertence a outras nações que não apenas a Portugal. Mas sublinhou a singularidade de celebrarmos o Dia de Portugal com uma ode ao seu poeta mais famoso: Camões.

Porém, chamou a atenção para os "atropelos" da língua portuguesa em vários espaços.

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:26

"Não negamos a nossa História", diz Jorge Miranda

Jorge Miranda recordou os pontos altos e baixos da História portuguesa, mas garante que não negamos as partes mais negras.

10 jun 2022 10 de junho de 2022 às 11:24

Jorge Miranda: "A nossa História traz muitos motivos de orgulho, a par de alguns de desgosto"

Jorge Miranda foi o primeiro a discursar no 10 de Junho, por ser o presidente da comissão da organização das comemorações. O constitucionalista, nascido em Braga, lembrou que "onde está um português, está Portugal".

"A nossa História traz muitos motivos de orgulho, a par de alguns de desgosto." Os descobrimentos, a partilha de culturas, a saída do Brasil sem derramamento de sangue, a travessia aérea do Atlântico, o abolicionismo da escravatura, foram alguns dos pontos altos. Mas também o lado negro da escravatura, dos oprimidos, as torturas de MArquês de Pombal, o Estado Novo.

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Panorama

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Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.