10 de Junho: "Sem o povo não teria havido o Portugal que temos"
Marcelo Rebelo de Sousa está em Braga para assinalar o 10 de Junho. Segue depois para Londres. António Costa estará ausente devido a doença.
As comemorações do 10 de Junho acontecem este ano em Braga, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o comissário das comemorações, Jorge Miranda, discursam esta manhã. Depois, Marcelo segue para Londres onde as celebrações vão continuar junto das comunidades portuguesas.
"Este povo que quanto mais longe, mais português se torna"
"Foi o povo português que cruzou oceanos, foi o povo que viu reconhecido há 200 anos o papel constitucional, foi o povo que criou Brasis e restaurou Timores. É o povo português que tudo isto e muito mais faz. Resistindo a pandemias globais, a crises, e a guerras", elogiou Marcelo Rebelo de Sousa.
"Este povo que tão depressa e bem sonha, que aprendeu a viver em democracia, apesar de séculos de monarquias aboslutas, de ditaduras tão duras. Este povo que ainda agora abracei em Timor e que vou abraçar no Brasil, nos meus netos, filhos e noras. Este povo que quanto mais longe, mais português se torna."
"Viva o povo português", terminou o Presidente da República.
"Portugueses, a unir tudo isto, sempre o povo português"
Marcelo escolhe o povo como o elogiado e o centro do seu discurso. "Celebramos este ano dois séculos desse passo fundamental, da primeira Constituição."
Mas também passam dois séculos do começo do fim do nosso império. Com a independência do Brasil. "Criando reencontros fraternos, como foi a nossa imigração, e mais tarde a imparável emigração brasileira dos anos 90 até hoje."
Do Brasil, Marcelo salta para a independência de Timor, no final do século XX. Lembrando que os portugueses estiveram também aí em jubilo pelo referendo, e chorando os massacres. "Duas décadas depois, celebramos com os nossos irmãos, essa independência."
""Portugueses, a unir tudo isto, sempre o povo português."
"Sem o povo não teria havido o Portugal que temos"
"O povo sempre presente", foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa falou de como Portugal lutou por uma independência e por uma língua "de futuro".
O Presidente da Repúblcia começou o discurso num tom histórico, aos primeiros anos de vida do País. "Sem o povo não teria havido o Portugal que temos."
Marcelo: "É justo e natural que Braga, o povo do Minho, celebrem este dia"
O Presidente da República começou por agradecer a Braga ser o palco do "10 de Junho: O dia de Portugal, de Camões, das Comunidades e das Forças Armadas".
"É justo e natural que Braga, o povo do Minho, celebrem este dia." Cidade que também é um dos pilares do nascimento de Portugal.
Jorge Miranda não esqueceu que a Língua Portuguesa é um património que pertence a outras nações que não apenas a Portugal. Mas sublinhou a singularidade de celebrarmos o Dia de Portugal com uma ode ao seu poeta mais famoso: Camões.
Porém, chamou a atenção para os "atropelos" da língua portuguesa em vários espaços.
Jorge Miranda: "A nossa História traz muitos motivos de orgulho, a par de alguns de desgosto"
Jorge Miranda foi o primeiro a discursar no 10 de Junho, por ser o presidente da comissão da organização das comemorações. O constitucionalista, nascido em Braga, lembrou que "onde está um português, está Portugal".
"A nossa História traz muitos motivos de orgulho, a par de alguns de desgosto." Os descobrimentos, a partilha de culturas, a saída do Brasil sem derramamento de sangue, a travessia aérea do Atlântico, o abolicionismo da escravatura, foram alguns dos pontos altos. Mas também o lado negro da escravatura, dos oprimidos, as torturas de MArquês de Pombal, o Estado Novo.
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