Maria existiu mesmo? E foi ela a mãe de Jesus? A SÁBADO foi à procura de evidências históricas, num tema que não é consensual entre os especialistas. Temos ainda mais histórias fortes de mulheres, como a de uma das primeiras portuguesas a nascer com sida
Seguir o rasto de Maria, do ponto de vista histórico, não é fácil. E quando a subeditora Vanda Marques falou com a historiadora Miri Rubin, ela irritou-se: "Não reconstruo a vida dela, escrevo sobre o desenvolvimento das tradições à volta dela. Porque não há evidência histórica da sua existência. Sugiro que faça o mesmo."
Já James D. Tabor, especialista em Estudos Bíblicos, pensa de outra forma e vai atrás de todas as fontes históricas – textos antigos, tumbas, pinturas. O norte-americano esteve em Jerusalém e diz ter encontrado várias peças deste puzzle. Maria era uma judia, mãe de família com pelo menos oito filhos, viúva, revolucionária e uma líder da primeira comunidade cristã. Tabor foi também atrás da história de Jesus, que defende ser filho de Pantera, um soldado romano. O livro The Lost Mary está terminado desde 2020, mas ainda não saiu nos EUA – só França arriscou publicar a polémica obra.
Viver toda a vida com sida
Poderá não ter sido a primeira bebé que nasceu infetada com o VIH em Portugal, ou seja, transmitido pela mãe, mas foi a primeira e a mais antiga do Hospital de São João, no Porto. Hoje tem 29 anos, há oito meses foi mãe e a sua filha não está infetada.
Esta mulher, que não se quis identificar (só o marido, a mãe e dois tios sabem que tem sida), contou à jornalista Lucília Galha como ter nascido com o vírus condicionou a sua vida: aliás, passou os primeiros quatro anos de vida no hospital, sempre com doenças decorrentes do vírus, pois tinha as defesas muito baixas. Passou a adolescência revoltada, sem fazer a medicação como deve ser, com a doença descontrolada, e só na idade adulta se pacificou com o que tem.
Educação e pobreza no Afeganistão
Fazer um telefonema para o Afeganistão é complicado. Uma das mulheres afegãs com quem a editora executiva Maria Henrique Espada falou esta semana, para perceber como está a questão do acesso à educação pelas raparigas, demorou um dia para conseguir dar o OK para a chamada por WhatsApp. Quando houve de novo contacto, explicou: “Estive desde ontem sem Internet e sem eletricidade.” Mas a chamada falhou em três minutos. Finalmente, as perguntas foram por escrito e Zarlahst Wali ia respondendo, à medida que as conseguia ver, por mensagens gravadas de voz. Ou seja, e embora a vice-presidente da ONG pela educação das mulheres esteja tão empenhada nessa luta como sempre, surgiram questões mais prementes: “A pobreza é mais urgente.”
Os novos desenvolvimentos no caso Spinumviva e o apertar do cerca a Luís Montenegro. E ainda: a campanha para as Autárquicas em Lisboa; Rabo de Peixe: o documentário e a ameaça das drogas sintéticas.
Com preços inflacionados e bases de dados suspeitas, este ano já foram pagos mais de 230 milhões de euros aos médicos tarefeiros. E ainda: as fotos do Portugal antigo e o negócio dos contentores, usados na construção de casas, escritórios ou hospitais
As zonas centrais de Lisboa e Porto apresentam preços proibitivos para quem quer comprar casa, por isso, a tendência passa por apostar nos arredores. E ainda: uma exposição sobre D. Amélia e uma entrevista ao encenador João Mota
Considerada já uma "epidemia", o cansaço é um tema sério e que afeta milhões de pessoas na sua vida pessoal e profissional. Acompanhamos Seguro nas suas férias e tentámos perceber o que vai acontecer nos recreios sem telemóveis.
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).