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Nesta edição, levantamos um pouco o véu sobre a resposta brutal dos colonos portugueses aos ataques de 15 de março de 1961, em Angola, e contamos a história de alguns dos protagonistas de um período terrível da nossa História contemporânea
A 15 de março de 1961, guerrilheiros da União dos Povos de Angola (UPA) assassinaram barbaramente centenas de colonos brancos e milhares de negros e mestiços, fossem eles homens, mulheres ou crianças no Norte de Angola. Nos dias e meses seguintes, os civis portugueses armaram-se como puderam e retaliaram na mesma moeda: massacraram e destruíram aldeias inteiras.
Muita da história desses dias de violência está, ainda, por contar. No tema de capa desta edição, o repórter Tiago Carrasco desvenda um pouco do que foi a atividade das chamadas OPVDCA (Organização Provincial de Voluntários e de Defesa Civil de Angola) na resposta branca aos ataques da UPA e, graças a testemunhos inéditos, conta a história de um dos mais cruéis comandantes destas milícias: Eduardo Vieira de Carvalho, conhecido – e temido – em Angola pelo nome de Carvalho das Barbas.
São relatos crus, de leitura muito difícil, de práticas genocidas cometidas por brancos contra negros e de negros contra brancos nos primeiros dias de uma guerra de 14 anos que estava então apenas a começar, faz agora 60 anos, e que ao longo deste ano vai continuar a ser assinalada naSÁBADOcom ensaios, entrevistas e investigações históricas como esta.
Inteligência emocional
Ao longo do último ano, com o aumento do teletrabalho e os vários confinamentos, cães e gatos passaram a estar com os donos muito mais tempo do que o habitual. Mas como pensam e sentem estes animais de companhia? Foi isso que os jornalistas Raquel Lito e José Couceiro tentaram perceber ao longo de várias semanas com especialistas em inteligência emocional dos animais. E, nesse período, a escola de Santo António de Tercena abriu excecionalmente as portas àSÁBADOpara recriar uma sessão de terapia assistida com cães – fica aqui o nosso agradecimento.
Albano Jerónimo
Ao longo dos últimos anos, Albano Jerónimo assumiu-se como um dos melhores e mais completos atores da sua geração. Depois do teatro e do cinema nacional, estreia-se agora na Netflix na série de ficção científica The One – e em entrevista ao repórter Markus Almeida (com fãs a tirarem-lhe fotografias) desvenda um pouco do que será o seu próximo projeto internacional.
Vieram de França, no século XVII, e já vão na 14ª geração São mais de 2.300 Roquettes, do boémio Rafael ao tenente da Torre de Belém e ao cónego Ignácio, autor de um famoso manual de etiqueta.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.
As 50 conversas de António Costa intercetadas revelam pedidos de cunhas e desabafos. Na Ucrânia, há um português na linha da frente, a fugir de drones e a esconder-se vários dias em trincheiras. Por cá, um casal luta contra a doença do filho, tão rara que ainda não tem nome
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?
Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.
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Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.