Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
17 de março de 2021 às 18:00

Bastidores: Férias com descontos

Capa da Sábado Edição 7 a 13 de outubro
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Edição de 7 a 13 de outubro

Nesta edição mostramos-lhe como pode começar a preparar as suas férias de verão nos melhores hotéis e a preços baixos. Traçamos o perfil do polémico Alfredo Casimiro e juntamos os testemunhos de 14 portugueses que foram vítimas de racismo.

Com o País a começar a desconfinar - e com o verão a poucos meses de distância - os repórteres Filipa Teixeira e Paulo Barriga prepararam-lhe um roteiro de norte a sul do País, de forma a que possa começar a programar já as suas férias e a poupar dinheiro com isso. Redescubra o Douro, a Costa Vicentina e o Algarve através dos melhores hotéis a preços de saldo e dos pequenos segredos das várias regiões. Locais, restaurantes e estabelecimentos que foram mostrados aos jornalistas daSÁBADOpor quem conhece profundamente estas zonas maravilhosas do nosso país.

Encontro no terraço

Para fazer o perfil de Alfredo Casimiro, o acionista da Groundforce que Pedro Nuno Santos vai processar por gravar conversas alheias, a editora executiva Maria Henrique Espada teve de recorrer a um procedimento pouco habitual: receber uma fonte em casa. É que em tempos de pandemia, com limitações à circulação, cafés e esplanadas fechadas e pessoas que não se sentem à vontade a falar ao telefone, a única solução foi o encontro no terraço da jornalista daSÁBADO. Ficou garantida a segurança da fonte e também as normas de saúde. E pelas histórias que são contadas a partir da página 54 valeu bem a pena.

Um problema que não devia ser

Falar de racismo não é fácil - sobretudo para aqueles que o sentem na pele. Para recolher 14 testemunhos de portugueses que viveram situações racistas - alguns como Joacine Katar Moreira, Romualda Fernandes, Cláudia Semedo, James dos Reis, Gonçalo Cabral ou Dino d’Santiago para ler em exclusivo na edição online -, a subeditora Vanda Marques contactou mais de 50 pessoas. Algumas recusaram falar porque já o tinham feito no passado, outras porque preferiam focar-se em situações positivas. Mas para aquelas que aceitaram contar a sua experiência na primeira pessoa, a mensagem é clara: o racismo existe todos os dias em Portugal e só falando dele é que o podemos combater. A cor da pele de alguém não devia ser um problema, ou sequer um assunto. Mas, infelizmente, ainda é. E até que deixe de o ser é importante que se fale dele. Para o denunciar, debater e, sobretudo, para mudar consciências. De forma a que crianças como o filho do músico Matay possam crescer sem pensar que a cor da sua pele é um problema.

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