Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
24 de março de 2021 às 18:00

Bastidores: O que sobe e o que desce

Capa da Sábado Edição 16 a 22 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 16 a 22 de setembro

Trazemos-lhe as últimas novidades do mercado imobiliário, entrevistámos o luso-moçambicano Gabriel Mithá Ribeiro, responsável pelo novo programa do Chega e contamos-lhe as histórias de crianças que viram a sua adoção ser interrompida.

Com a reabertura das agências imobiliárias a 15 de março, o mercado tenta recuperar o tempo – e os negócios – perdidos durante os dois meses de confinamento. Para perceber como os preços oscilaram desde o ano passado, a jornalista Raquel Lito passou a última semana a falar com 20 especialistas do setor imobiliário, de diretores das redes mediadoras a promotoras de novos projetos, de analistas de mercado e dirigentes associativos a arquitetos e engenheiros. E nesta edição conta-lhe não só o que irá subir e descer este ano, mas também o que poderá fazer à sua casa se estiver a pensar vender ou as opções que tem no caso de andar à procura de uma nova habitação.

O moçambicano do Chega

Gabriel Mithá Ribeiro é professor universitário e investigador especialista em Estudos Africanos. É também vice-presidente do Chega e o responsável pelo novo programa eleitoral do partido liderado por André Ventura. Na entrevista com o jornalista Alexandre R. Malhado tentou explicar as polémicas opiniões sobre o racismo (que diz ser uma "alienação") através da sua vida em Moçambique, onde nasceu, e no Portugal pós-25 de Abril. Por cá, trabalhou nas obras e em fábricas de bolacha e sabão, até chegar a professor universitário. Na sala de aula diz que sempre foi duro – conta como chegou a rebentar com a camisa de um aluno – e agora quer aplicar o mesmo princípio de ordem e autoridade ao País.

Adoções interrompidas

De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2019 mais de 10 crianças viram o seu processo de adoção ser interrompido. Ou seja, os adultos que as iam acolher decidiram que não queriam ficar com elas. É fácil julgar aqueles que tomam uma decisão tão drástica. Mais correto é tentar perceber como o sistema poderá dar a todos – crianças e adultos – os meios necessários para que tais situações não se repitam. Foi o que a jornalista Juliana Nogueira Santos tentou fazer na reportagem que abre a secção Sociedade. Um trabalho que a fez emocionar-se várias vezes ao ouvir as histórias dos jovens que, em crianças, apenas queriam ter uns pais que os amassem ou dos adultos que não conseguiram lidar com uma nova pessoa e que vão viver o resto da vida com esse remorso.

Boa semana.

Mais crónicas do autor
16 de setembro de 2025 às 23:00

Uma casa na periferia

As zonas centrais de Lisboa e Porto apresentam preços proibitivos para quem quer comprar casa, por isso, a tendência passa por apostar nos arredores. E ainda: uma exposição sobre D. Amélia e uma entrevista ao encenador João Mota

09 de setembro de 2025 às 23:00

Saiba como travar o cansaço

Considerada já uma "epidemia", o cansaço é um tema sério e que afeta milhões de pessoas na sua vida pessoal e profissional. Acompanhamos Seguro nas suas férias e tentámos perceber o que vai acontecer nos recreios sem telemóveis.

02 de setembro de 2025 às 23:00

Porto Santo, a ilha dourada

Com uma das melhores praias da Europa, Porto Santo é a sugestão de destino que faz a capa desta semana. A conversa improvável com Fábia Rebordão acabou a atrasá-la para ir buscar a filha. Conheça a moda das festas de 15 anos.

26 de agosto de 2025 às 23:00

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

19 de agosto de 2025 às 23:00

D. Manuel I e a carta do achamento

Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.

Mostrar mais crónicas
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro