Sábado – Pense por si

Zelensky viu G7 com vontade de pressionar a Rússia

Lusa 18 de junho de 2025 às 10:18
As mais lidas

"(Os países do G7) reconheceram o compromisso da Ucrânia face a um cessar-fogo incondicional e concordaram que a Rússia deve fazer o mesmo", escreveu Zelensky.

O Presidente ucraniano afirmou hoje, depois de participar na cimeira do G7, que os líderes dos sete países mais industrializados do mundo reafirmaram a disponibilidade para procurar formas de aumentar a pressão sobre a Rússia.

AP Photo/Markus Schreiber

O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve presente na cimeira do G7 que decorreu no Canadá.

Na prática, a reunião não alcançou resultados concretos sobre a guerra na Ucrânia.

Mesmo assim, Zelensky disse que os líderes do G7 expressaram apoio em relação aos esforços do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para alcançar uma paz justa e duradoura na Ucrânia.

"(Os países do G7) reconheceram o compromisso da Ucrânia face a um cessar-fogo incondicional e concordaram que a Rússia deve fazer o mesmo", escreveu Zelensky nas redes sociais.

O Presidente ucraniano acrescentou que os líderes do G7 estão determinados a explorar todas as opções para aumentar a pressão sobre a Rússia, nomeadamente através de sanções financeiras.

Zelensky disse também que se reuniu durante a cimeira com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para discutir o apoio da Aliança Atlântica à Ucrânia.

No entanto, viu frustradas as intenções de se encontrar com Donald Trump na cimeira porque o Presidente dos Estados Unidos deixou o Canadá antes da sua chegada.

Trump abandonou a cimeira do Canadá devido à situação no Médio Oriente. 

Por outro lado, Zelensky instou os líderes com quem estabeleceu contacto a trabalharem com os Estados Unidos para fixarem um limite máximo de 30 dólares para o preço do barril de petróleo que pode ser comprado à Rússia.

O limite máximo atual é de 60 dólares e a União Europeia propôs baixar o preço para os 45 dólares por barril.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.