O Presidente russo declarou que, enquanto as actuais autoridades ucranianas "se mantiverem no poder", tensão entre Moscovo e Kiev irá continuar.
O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou hoje que "a guerra [com a Ucrânia] vai continuar" enquanto as atuais autoridades ucranianas "se mantiverem no poder", referindo-se ao recente aumento de tensão entre Moscovo e Kiev.
"As atuais autoridades ucranianas não têm interesse em resolver o conflito" entre Kiev e separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, que já fez mais de 10.000 mortos desde que eclodiu, em 2014, declarou Putin numa conferência de imprensa no final da cimeira do G20, que reúne os 20 países mais industrializados do mundo, em Buenos Aires, na Argentina.
"Sobretudo por meios pacíficos", prosseguiu Putin, acrescentando: "Enquanto elas se mantiverem no poder, a guerra vai continuar. É sempre mais fácil justificar os seus fracassos económicos com a guerra", rejeitando a responsabilidade sobre "um agressor externo".
Kiev e o Ocidente acusam a Rússia, que anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia, de apoiar militarmente os rebeldes pró-russos do leste da Ucrânia, o que Moscovo terminantemente nega.
As tensões entre Moscovo e Kiev intensificaram-se desde o apresamento, no domingo, pela guarda costeira russa, de três barcos de guerra ucranianos no mar Negro, ao largo da Crimeia, e a detenção de 24 marinheiros ucranianos.
A Rússia acusa-os de terem entrado ilegalmente em águas territoriais russas.
Putin condenou hoje novamente "uma provocação" da Ucrânia, cujos barcos "violaram de forma impertinente", segundo ele, a fronteira russa.
Por seu lado, a Ucrânia denuncia "um ato de agressão" e instaurou, em resposta, a lei marcial em diversas das suas regiões fronteiriças.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, cancelou a reunião agendada com Putin para Buenos Aires na sequência desta confrontação russo-ucraniana.
Vladimir Putin: Guerra com a Ucrânia "vai continuar"
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