Maduro chegou a ameaçar com um "banho de sangue" e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometeu lutar "até ao fim".
Os eleitores venezuelanos são chamados este domingo a ir às urnas para escolher entre a reeleição de Nicolás Maduro ou de Edmundo Gonzalez Urrutia, da Mesa Unitária Democrática. As sondagens apontam para a derrota do atual presidente.
A campanha teve vários momentos de tensão, tendo Maduro chegado a ameaçar com um "banho de sangue" e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometer lutar "até ao fim".
No total, vão estar dez candidatos no boletim de votos, mas o resultado deverá decidir-se entre Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, que sucedeu no poder ao antigo líder Hugo Chavez, e o diplomata reformado Edmundo Urrutia, que substituiu a candidata Maria Corina Machado, que o regime chavista impediu de se candidatar.
Num país com uma comunidade de portugueses e lusodescendentes significativa, a população vive com baixos rendimentos, carestia e insuficiência de serviços básicos, com sistemas de saúde e educação degradados.
Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, onde está integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa do país no sábado.
Um grupo de investigadores apoiado pela ONU para investigar abusos contra os direitos humanos na Venezuela concluiu em setembro de 2023 que o governo liderado por Maduro tinha intensificado os esforços para limitar as liberdades democráticas antes das eleições de 2024. Esses esforços incluem a detenção, vigilância, ameaças, campanhas difamatórias e processos penais arbitrários contra políticos e defensores dos direitos humanos.
As urnas abrem às 6h locais (11h00 em Portugal Continental) e fecham às 18h00 (23h00).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.