Rishi Sunak tem estado em conversações com Emmanuel Macron para a criação de um acordo bilateral de retorno para a França mas o presidente francês tem defendido que qualquer acordo deve ser assinado ao nível da União Europeia.
A União Europeia garante que não recusou um acordo com o Reino Unido para receber novamente os migrantes que fazem a travessia do Canal da Mancha após a partilha de um suposto memorando que relata as discussões entre Londres e Bruxelas.
REUTERS/Toby Melville
Este memorando relativo às discussões entre o conselheiro de segurança nacional do Reino Unido, Tim Barrow, e um assessor de Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, refere que um "acordo de retorno" pós-Brexit não era possível. Bjoern Seibert, o assessor de Ursula Von der Leyen terá até referido que "a Comissão não está aberta a um acordo de readmissão Reino Unido – União Europeia".
No entanto um porta-voz da Comissão já negou as declarações atribuídas a Bjoern Seibert no alegado memorando.
Na passada terça-feira o ministro da Saúde do Reino Unido, Will Quince, garantiu que o governo está empenhado em reprimir as migrações ilegais mas defendeu que este não pode ser um trabalho feito isoladamente, ou seja, sem o apoio da União Europeia. Em declarações para aSky News afirmou: "Esta é uma questão extremamente complexa e desafiadora e que o primeiro-ministro classificou como uma das suas cinco prioridades, por isso sei que ele e o secretário de estado do Interior estão determinados a resolvê-la e a parar os barcos".
O Reino Unido já conseguiu acordos bilaterais com países como a Turquia e oRuandapara tentar terminar com os gangues de tráfico de pessoas, combater a imigração ilegal e enviar migrantes a quem seja recusado asilo. No entanto depois do Brexit, finalizado em janeiro de 2020, o Reino Unido ficou de fora dos acordos de retorno estabelecidos entre a União Europeia e outros 24 países.
Rishi Sunak tem estado em conversações com Emmanuel Macron para a criação de um acordo bilateral de retorno para a França mas o presidente francês tem defendido que qualquer acordo deve ser assinado ao nível da União Europeia, em março Macron esclareceu que qualquer mecanismo de devolução seria "um acordo entre o Reino Unido e a UE".
Se não for possível estabelecer um acordo entre o Reino Unido e a União é provável que Londres opte por reforçar o controlo no Canal da Mancha, impedido qualquer embarcação de alcançar a sua Zona Económica Exclusiva.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.