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O lado russo, no entanto, não parece otimista quanto à possibilidade de uma reunião iminente.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, em declarações esta sexta-feira divulgadas, que os negociadores ucranianos e russos começaram a discutir um possível encontro entre os líderes dos dois países.
Foto AP/Vadym Sarakhan
"Precisamos colocar um fim a esta guerra e isso começa provavelmente com um encontro entre os líderes", disse Zelensky durante um encontro na quinta-feira com jornalistas, no qual a agência noticiosa francesa AFP esteve presente.
Zelensky acrescentou que os negociadores russos "começaram a discutir o assunto" com o lado ucraniano, referindo que se trata de "um progresso em direção a algum tipo de formato de reunião".
O lado russo, no entanto, não parece otimista quanto à possibilidade de uma reunião iminente.
"A reunião deve ser cuidadosamente preparada. Só assim será significativa", disse o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, citado pela agência de notícias russa TASS.
As reuniões entre os dois lados, com as suas exigências radicalmente diferentes, produziram poucos resultados até agora e a Rússia continua a avançar na linha da frente.
"Estão de facto a tentar avançar. Mas não fizeram grandes avanços", garantiu o Presidente ucraniano.
Zelensky indicou ainda aos jornalistas que a Ucrânia está a trabalhar para financiar 10 sistemas de defesa aérea Patriot, após um acordo com Washington que permite aos países europeus comprar armas norte-americanas destinada a Kiev.
"O Presidente dos Estados Unidos vai nos vender estes sistemas. A nossa tarefa é encontrar financiamento para estes 10 sistemas", afirmou Zelensky, acrescentando que o financiamento para três destes sistemas já foi garantido.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa nova fase da guerra que começou em 2014, com a anexação da península ucraniana da Crimeia pelos russos.
Zelensky afirmou também que ouviu os manifestantes que se opõem à lei que revoga a independência dos organismos anticorrupção e respondeu com uma nova legislação.
"É perfeitamente normal que as pessoas reajam quando não querem algo ou quando não gostam", comentou o chefe de Estado, acrescentando que "muito importante ouvir e responder da forma correta" aos manifestantes.
"As pessoas pediram mudanças. Nós respondemos", continuou Zelensky, reconhecendo que "provavelmente deveria ter havido um diálogo" antes da adoção da tão criticada lei sobre os organismos anticorrupção.
Zelensky anunciou na quinta-feira que propôs um novo projeto de lei para garantir a independência dos organismos anticorrupção do país, na sequência das críticas ao documento aprovado na terça-feira.
Com a legislação anterior, as atividades desempenhadas pelo Gabinete Nacional Anticorrupção ucraniano (NABU) e pelo Gabinete Especializado Anticorrupção (SAPO) passavam a estar adstritas ao procurador-geral, por sua vez, sob a tutela do Presidente ucraniano.
Esta lei provocou protestos na sociedade civil e os primeiros protestos de rua em grande escala em Kiev desde o início da invasão russa em 2022. Provocou também fortes críticas por parte da União Europeia (UE), à qual a Ucrânia aspira a aderir.
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