Numa mensagem publicada nas redes sociais no final da reunião, Von der Leyen saudou o facto de a "aliança dos voluntários" estar a ficar "mais forte" e "determinada" no seu apoio a Kiev.
Os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, transmitiram esta quinta-feira, 27, a intenção da União Europeia de manter o apoio financeiro e militar à Ucrânia no futuro, além das negociações de paz.
Afirmaram também que a União Europeia (UE) continuará a pressionar a Rússia através de sanções europeias, dada a desconfiança generalizada em relação às intenções do Presidente russo, Vladimir Putin, de pôr termo à agressão.
Foi esta a posição defendida pelos dois líderes da UE na cimeira que reuniu cerca de 30 líderes europeus em Paris para discutir o futuro apoio à Ucrânia.
Numa mensagem publicada nas redes sociais no final da reunião, Von der Leyen saudou o facto de a "aliança dos voluntários" estar a ficar "mais forte" e "determinada" no seu apoio a Kiev.
A conservadora alemã sublinhou que a UE "vai manter a pressão sobre a Rússia", declarando: "Foi deixado muito claro que as sanções continuam em vigor. O que nós queremos é um acordo de paz justo e duradouro, esse é o objetivo".
Tal esclarecimento surge depois de a Rússia ter exigido, nas conversações com os Estados Unidos, que fossem tomadas medidas para eliminar as sanções de que é alvo.
Ao mesmo tempo, a líder do executivo comunitário salientou a necessidade de aumentar o apoio financeiro e militar à Ucrânia a curto prazo.
"As necessidades militares ucranianas mas também as financeiras da Ucrânia têm de ser cobertas, pelo que posso confirmar que a UE irá adiantar a sua parte dos empréstimos do G7 para a Ucrânia", indicou, referindo-se aos 18 mil milhões que a UE planeia fornecer à Ucrânia.
Por último, Von der Leyen defendeu os planos postos em marcha por Bruxelas para aumentar as despesas com a Defesa na UE, um programa de que a indústria militar ucraniana irá beneficiar.
Ao seu lado, o presidente do Conselho Europeu sustentou que a melhor forma de apoiar Kiev é manter-se "consistente" no objetivo de um cessar-fogo completo que conduza a uma paz justa.
"Isto significa manter a pressão sobre a Rússia através de sanções. Seria um erro estratégico ceder à tentação de uma atenuação precoce das sanções", afirmou na cimeira, segundo fontes europeias.
Esta posição está em consonância com as dúvidas generalizadas entre os participantes na cimeira de Paris quanto à vontade de Moscovo de suspender a agressão e chegar a um acordo com Kiev, explicaram estas fontes.
Costa também sublinhou que a UE vai continuar a trabalhar no fornecimento de dois milhões de cartuchos de munições, uma iniciativa avaliada em 5.000 milhões de euros e promovida pela alta representante para a Política Externa, Kaja Kallas, depois de ter arquivado um plano para gastar 40 mil milhões de euros em equipamento militar para reforçar Kiev em 2025.
A UE conta com os seus Estados-membros para fornecer 17 mil milhões em apoio militar este ano, de acordo com os compromissos anunciados pelos diferentes países do bloco comunitário.
O plano da UE também passa também por reforçar o Exército ucraniano a longo prazo, como primeiro pilar das garantias de segurança da Ucrânia, um passo para o qual é essencial aumentar as despesas com a Defesa na Europa.
A nova reunião de líderes europeus, convocada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, pretendia fazer progressos em matéria de garantias de segurança à Ucrânia, contexto em que anunciou uma missão franco-britânica e indicou o destacamento de "forças de garantia" por "alguns Estados" em "certos pontos estratégicos da Ucrânia", uma vez alcançada a paz.
Nem Von der Leyen nem Costa se manifestaram publicamente sobre esta iniciativa, que implicaria o envio de tropas para o terreno.
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