Esta é uma semana importante para a Ucrânia uma vez que Kiev vai acolher uma cimeira com a União Europeia na sexta-feira que pode ser a alavanca necessária para conseguir ingressar no bloco, uma meta que se tornou mais urgente desde o início da invasão russa.
Autoridades ucranianas invadiram a casa de Ihor Kolomoiskiy, um empresário bilionário muito influente na Ucrânia, dentro do que os mais próximos do presidente Volodymyr Zelensky têm descrito como uma repressão abrangente à corrupção que pretende mudar o país em guerra.
UKRAINE ECONOMIC SECURITY BUREAU
Poucos dias antes, a casa do ex-ministro da Administração Interna também tinha sido revistada e até ao momento já se demitiram ou foram demitidos mais de uma dúzia de altos funcionários públicos.
Esta é uma semana importante para a Ucrânia uma vez que Kiev vai acolher uma cimeira com a União Europeia na sexta-feira que pode ser a alavanca necessária para conseguir ingressar no bloco, uma meta que se tornou mais urgente desde o início da invasão russa.
As autoridades ucranianas revistaram a casa de Ihor Kolomoiskiy, um dos homens mais ricos do país e ex-aliado de Zelensky, por alegados crimes financeiros. Apesar do empresário ainda não ter comentado as buscas, anteriormente já tinha negado ter cometido qualquer irregularidade.
Os Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU) afirmaram esta quarta-feira que foi descoberto um esquema que pretendia desviar mais de um milhão de euros da petrolífera Ukrnafta e da refinaria Ukrtatnafta, empresas das quais Ihor Kolomoiskiy era acionista.
Vários membros do Servo do Povo, partido de que Zelensky também faz parte, têm pedido que toda a administração da Alfândega seja demitida, assim como os altos funcionários do Ministério da Defesa. David Arakhamia, um desses membros, utilizou o Telegram para afirmar: "O país mudará durante a guerra. Se alguém não estiver pronto para a mudança, o próprio estado virá e ajudá-lo-á a mudar".
O gabinete do Procurador-Geral da República também considerou que "corrupção em tempos de guerra é roubo" e partilhou que mais quatro altos funcionários e ex-funcionários tinham sido notificados com "avisos de suspeita". O Departamento de Investigações do Estado garante que este é "apenas início".
Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro de 2022, que a Ucrânia se tem tornado muito dependente do apoio ocidental, pelo que tem apostado no combate à corrupção como um fator vital para realizar as reformas necessárias para poder ser incluída na União Europeia. Zelensky já prometeu reformas que vão mudar a "realidade social, jurídica e política" do país.
Quando Zelensky foi eleito em 2019 tinha feito uma campanha com base na luta contra a corrupção e, em 2021, começou a exercer uma maior repressão contra os oligarcas do país, que tinham assumido o controlo do setor industrial desde as privatizações pós-soviéticas da década de 1990.
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