Embora documentos revelem que Epstein mantinha contactos com Bill Clinton, e-mails recentemente divulgados revelam também que Trump "passou horas na casa" do agressor sexual com uma das suas vítimas.
Depois de vários dias a evitar as questões dos jornalistas, eis que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu finalmente quebrar o silêncio sobre as últimas revelações do caso Jeffrey Epstein, que sugerem que o republicano conhecia os casos de abuso sexual do pedófilo.
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Donald Trump questiona envolvimento de Bill Clinton com Jeffrey Epstein
Através da sua rede social Truth Social, Trump acusou os democratas de "fazerem tudo o que podem" no Congresso para "impulsionar" o que chamou de "o boato Epstein" e distraírem o povo de "todas as suas políticas más e derrotas". Já numa outra publicação, revelou que ia pedir à procuradora-geral dos EUA, Pam Bobdi, e ao FBI para abrirem uma investigação sobre a "relação" de Epstein com o ex-presidente, Bill Clinton, o doador democrata e fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, o ex-presidente de Harvard, Larry Summers, e "muitas outras pessoas e instituições, para determinar o que estava a acontecer entre eles e ele".
“Epstein era democrata, e isso é um problema democrata, não republicano. Perguntem a Bill Clinton, Reid Hoffman e Larry Summers sobre Epstein. Eles sabem tudo sobre ele. Não percam tempo com Trump. Eu tenho um país para governar”, escreveu.
E-mails demonstram que Epstein mantinha um contacto regular com Larry Summers, um economista que trabalhou nos governos de Bill Clinton e Barack Obama. Embora o seu relacionamento com o criminoso sexual já fosse conhecido, sabe-se agora que ambos trocavam mensagens frequentes entre 2017 e 2019, ano em que Epstein foi condenado.
Contudo, Trump acrescenta ainda que Clintou, Summers, Hoffman e "muitos outros (...) passaram grande parte das suas vidas" com Epstein na sua famosa ilha privado - informação que não é comprovada através dos e-mails divulgados.
Embora documentos revelem que Epstein mantinha, de facto, contacto com esses democratas, e-mails divulgados na quarta-feira pelo Comité de Supervisão da Câmara revelam também que Trump "passou horas na casa" de Epstein com uma das vítimas.
Esta mensagem terá sido enviada pelo próprio Epstein à sua ex-namorada Ghislaine Maxwell. Já numa outra, enviada ao jornalista Michael Wolff, Epstein afirmou que o presidente "sabia das raparigas" que foram vítimas dos seus abusos sexuais durante anos.
Mas o caso de Epstein não é apenas "um problema para os democratas", como afirma Trump. Ao que tudo indica, também a sua extensa rede de contactos terão estado envolvidos com o pedófilo, nomeadamente o seu estrategista Steve Bannon e o magnata da tecnologia Peter Thiel.
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