O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ignorou avisos do Pentágono e perdoou, esta sexta-feira, dois militares norte-americanos acusados de crimes de guerra, restaurando ainda a posição hierárquica de um outro militar também acusado de crimes.
A Clint Lorance, antigo tenente do exército dos EUA, foi concedido um perdão total da pena de 19 anos que cumpria na prisão militar de Fort Leavenworth, por ter assassinado dois civis no sul do Afeganistão, em 2013. O major Mathew L. Golsteyn também recebeu perdão total da pena de homicídio de um afegão desarmado que este acreditava ser um alegado terrorista.
A decisão de Trump foi manifestada através de uma chamada telefónica, na qual o presidente norte-americano transmitiu que "quer dar a soldados a confiança para lutar", referiu a Casa Branca em comunicado.
"Durante mais de 200 anos, presidentes usaram a sua autoridade para oferecer segundas oportunidades a indivíduos que as mereçam, incluindo aqueles que serviram o nosso país em uniformes." A intervenção de Trump na matéria judicial impede assim que o departamento de defesa dos Estados Unidos prossiga com as acusações contra os militares envolvidos.
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