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Trump diz que EUA atacaram cais na Venezuela onde droga era carregada

A confirmar-se este ataque, seria a primeira vez que os EUA atacam solo venezuelano depois do presidente norte-americano antecipar operações no terreno.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta segunda-feira que os EUA atacaram uma "zona portuária" da Venezuela, onde, segundo o líder, era traficada droga. Caracas não confirmou o ataque. 

Trump alega ataque dos EUA a porto venezuelano ligado ao tráfico de droga
Trump alega ataque dos EUA a porto venezuelano ligado ao tráfico de droga Gabinete Presidencial da Ucrânia/picture-alliance/dpa/AP Images

"Houve uma grande explosão na área do cais, onde eles carregam os barcos com drogas. Nós atingimos todos os barcos e agora estamos a atingir a área", disse Trump, citado pela Associated Press a partir de uma conferência de imprensa em Mar-a-Lago, na Florida.

O presidente republicano não detalhou mais informações sobre o ataque, nem sobre quem esteve envolvido no ataque, se o exército norte-americano, se a CIA. "Eu sei perfeitamente quem foi, mas não quero dizer", afirmou.

Este terá sido o primeiro ataque em solo venezuelano desde que o governo Trump começou a anunciar que os ataques em terra estavam para breve com vista ao combate de redes de narcotráfico.

O Presidente norte-americano relatou a destruição de uma "grande instalação" numa conversa com o bilionário republicano e proprietário da estação de rádio nova-iorquina WABC, John Catsimatidis, enquanto discutiam as ações militares dos EUA contra alegados barcos de tráfico de droga nas Caraíbas para desmantelar a alegada rede de tráfico de droga do Cartel dos Sóis, que Trump afirma ser controlada pelo Governo venezuelano.

As autoridades norte-americanas citadas pelo The New York Times afirmaram que Trump se referia a uma instalação de produção de droga na Venezuela e especificaram que foi destruída na passada quarta-feira, sem adiantar mais pormenores.

Desde o verão que os EUA mantêm um grande contingente aéreo e naval nas Caraíbas, junto às águas venezuelanas, que alegam ter como objetivo combater o narcotráfico, mas que Caracas interpreta como ameaças e uma tentativa de promover uma mudança de regime. As tensões aumentaram depois de Trump ter anunciado um bloqueio aos petroleiros sancionados que viajam de e para o país sul-americano, e a apreensão de dois navios que transportavam crude venezuelano nas últimas semanas.

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