O funeral da atriz, que morreu no domingo aos 91 anos, será "privado e confidencial".
O funeral de Brigitte Bardot realizar-se-á a 7 de janeiro, na cidade francesa de Saint-Tropez, antecedido de uma cerimónia religiosa transmitida em direto, disse a fundação da antiga atriz à Agência France Presse (AFP).
Brigitte BardotAP
De acordo com a Fundação Brigitte Bardot, o funeral da atriz, que morreu no domingo aos 91 anos, será "privado e confidencial".
A cerimónia que precede o funeral, apenas para convidados, decorrerá na igreja de Nossa Senhora da Assunção, e será transmitida em direto para o porto e para a praça central da cidade do sul de França, adianta a AFP.
O funeral privado será seguido de "uma homenagem aberta a todos os habitantes de Saint-Tropez e aos seus admiradores", disse fonte da fundação à agência francesa de notícias.
Em 2018, Brigitte Bardot disse ao jornal ao jornal Le Monde que desejava ser sepultada em La Madrague, a propriedade em Saint-Tropez que adquirira no final da década de 1950, onde residia e onde morreu no domingo.
"Prefiro descansar aqui do que no cemitério de Saint-Tropez, onde um bando de idiotas poderia danificar os túmulos dos meus pais e avós", disse Bardot nessa entrevista, hoje recordada pela AFP.
O cemitério está virado para o Mediterrâneo. Além da família de Bardot, outras personalidades estão ali sepultadas, incluindo o primeiro marido da atriz, o realizador Roger Vadim.
Dele, disse Bardot: "Fez de mim quem sou", numa referência direta ao filme "E Deus Criou a Mulher", de 1956, que catapultou a atriz e a vila piscatória para as manchetes dos jornais.
De acordo com a AFP, já foram feitos apelos para a realização de uma homenagem nacional a Brigitte Bardot, cabendo a decisão à Presidêncoa da República. O Palácio do Eliseu, contactado para comentar o assunto, não respondeu até ao momento, escreve a AFP.
A atriz francesa Brigitte Bardot morreu na sua residência La Madrague, em Saint-Tropez, no sul de França, no domingo.
Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, no seio de uma família da alta burguesia, católica e conservadora, demonstrou desde muito jovem interesse pelas artes, tendo-se consagrado internacionalmente no cinema a partir do filme "E Deus Criou a Mulher", que reforçou com a participação em "O Desprezo" (1963), de Jean-Luc Godard.
Sentindo-se cada vez mais desconfortável com a fama e a imagem pública, Brigitte Bardot retirou-se do cinema em 1973, aos 39 anos, deixando para trás cerca de cinquenta filmes e 24 discos gravados, para se dedicar à defesa dos animais.
Ao longo da vida, também se envolveu em polémicas, nomeadamente por declarações políticas controversas que a associaram à extrema-direita de Marine Le Pen e que a levaram a ser multada por incitamento ao ódio racial em França.
Nos últimos anos, viveu retirada entre as suas mansões em Saint-Tropez (La Madrague e La Garrigue, esta mais escondida e rodeada de natureza), mantendo uma vida discreta, dedicada às causas animais.
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