"O presidente Putin quer que nos encontremos, até o disse publicamente, e precisamos de acabar com esta guerra, que é um verdadeiro desperdício", confirmou o presidente eleito dos EUA.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que está a preparar um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, para acabar com a guerra na Ucrânia. "Ele quer que nos encontremos, e estamos a organizar isso", disse Trump na quinta-feira, antes de uma reunião com governadores republicanos na sua residência Mar-a-Lago, em Palm Beach, no estado da Florida (sudeste).
REUTERS/Kevin Lamarque/File Photo
"O presidente Putin quer que nos encontremos, até o disse publicamente, e precisamos de acabar com esta guerra, que é um verdadeiro desperdício", acrescentou o magnata.
Durante uma sessão anual de perguntas e respostas transmitida pela televisão, a 19 de dezembro, Putin disse que estava pronto para se encontrar com Trump "a qualquer momento". "Se algum dia encontrarmos o presidente eleito Trump, tenho a certeza de que teremos muito sobre o que conversar", disse.
Trump prometeu durante a campanha eleitoral acabar com a guerra na Ucrânia "dentro de 24 horas" e já apelou a um "cessar-fogo imediato" e a negociações de paz.
Também na quinta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que "é evidente que daqui a 11 dias começa um novo capítulo para a Europa e para o mundo inteiro", referindo-se à tomada de posse de Trump, marcada para 20 de janeiro. "Temos de cooperar ainda mais, de confiar ainda mais uns nos outros e de alcançar maiores resultados em conjunto", salientou Zelensky.
O chefe de Estado ucraniano considerou que "seria uma loucura" deixar cair as coligações estabelecidas desde o início do conflito com os países aliados e defendeu a presença de soldados ocidentais em território ucraniano para "forçar a Rússia à paz".
"Percorremos um caminho tão longo que, honestamente, seria uma loucura deixar 'cair a bola' agora e não continuar a construir as coligações de defesa que criámos, especialmente já que elas nos ajudam a crescer e a fortalecer o que é basicamente o nosso poder de defesa partilhado", defendeu Zelensky, na abertura da 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorreu na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha.
O presidente ucraniano falava ao lado do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, que preside aos trabalhos desta coligação de mais de 50 países criada em 2022 e que visa coordenar o apoio à Ucrânia, na sequência da invasão russa, em fevereiro de 2022. Austin anunciou um novo pacote de ajuda norte-americana à Ucrânia no valor de 500 milhões de dólares (485 milhões de euros), a 11 dias da tomada de posse de Donald Trump.
De acordo com o antigo general norte-americano da administração de Joe Biden, este novo pacote inclui "mísseis adicionais para a defesa aérea ucraniana, mais munições, mais munições ar-terra e equipamento para apoiar os F-16 da Ucrânia".
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