O presidente dos Estados Unidos pretende acabar com o boicote e com os atos de vandalismo contra a marca de carros de Elon Musk,
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou com sentenças de até 20 anos de cadeia para quem atacar stands de vendas de Teslas, numa tentativa de dissuadir os atos de vandalismo que têm afetado a marca de Elon Musk.
Elon Musk e Donald TrumpAP Photo/Alex Brandon
"Estou ansioso por ver esses vândalos terroristas doentes a levarem com sentenças de 20 anos pelo que estão a fazer ao Elon Musk e à Tesla", escreveu Trump na Truth Social, acrescentando ainda que "talvez possam servir as sentenças nas prisões de El Salvador, que recentemente se tornaram famosas pelas suas condições maravilhosas". Desde que assumiu a presidência pela segunda vez, Trump tem enviado cidadãos deportados suspeitos de crimes para centros prisionais naquele país da América Central. Trump sugeriu que quem instigasse a estes atos de vandalismo sofreria as mesmas consequências que quem levasse os atos a cabo.
Esta semana foram detidas três pessoas suspeitas de atirarem cocktails molotov contra stands e postos de carregamento da Tesla. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos não disse quais os crimes de que eram suspeitos, mas Trump sugeriu que quem atacasse Teslas estava a cometer "terrorismo doméstico". A procuradora-geral Pam Bondi sublinhou estas palavras de Trump e disse mesmo num comunicado: "Que isto seja um aviso: se se juntarem a esta vaga de terrorismo doméstico contra propriedade da Tesla, o Departamento de Justiça vai pôr-vos atrás das grades".
Musk, que foi o maior financiador da campanha eleitoral republicana de 2024 e que atualmente está encarregue pela Casa Branca de desmantelar diversas áreas do Estado, tem estado sob pressão desde que as ações da Tesla começaram a descer a pique no início do ano. Alguns dos principais investidores da empresa até já pediram que o dono da rede social X (antigo Twitter) se afastasse da direção da mesma. As ações da Tesla caíram cerca de 28% no último mês e 50% desde o pico de valorização máxima atingido a 17 de dezembro. A desvalorização é atribuída aos boicotes dos consumidores em vários países que querem castigar Musk por se ter aliado a Trump, bem como a movimentos de direita radical, como a AfD na Alemanha, mercado onde a Tesla está com dificuldades.
Para acrescentar à fogueira do boicote à Tesla (como fez o ator português João Manzarra), as taxas alfandegárias anunciadas por Trump nos custos de produção contribuem também para a desvalorização da Tesla.
Esta quinta-feira Musk reuniu de emergência a cúpula da empresa e prometeu que a Tesla será líder mundial em carros autónomos, sobretudo com a produção de um táxi robotizado, o Cybercab, e que o Moedlo Y da Tesla seria o veículo mais vendido do mundo.
Para tentar reverter a queda da Tesla, Trump fez uma ação de publicidade nos relvados da Casa Branca em que selecionou e comprou (em direto) um carro a Musk. O secretário do Comércio, Howard Lutnick, apelou publicamente na Fox News aos americanos que comprassem carros da marca e também ações da empresa.
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