Presidente norte-americano ameaça tornar o corte temporário de fundos dos EUA à OMS numa saída permanente, se a organização não se "comprometer com melhorias significativas nos próximos 30 dias" quanto à luta contra a Covid-19.
O Presidente norte-americano ameaçou terminar indefinidamente a contribuição para a Organização Mundial de Saúde (OMS), no prazo de 30 dias, e admitiu a possível saída dos Estados Unidos da organização.
"Se a OMS não se comprometer com melhorias significativas nos próximos 30 dias, tornarei a suspensão temporária de fundos à OMS permanente e reconsiderarei a nossa participação na agência", ameaçou Donald Trump, numa carta que enviou ao diretor-geral da OMS, partilhada na sua conta na rede social Twitter.
This is the letter sent to Dr. Tedros of the World Health Organization. It is self-explanatory! pic.twitter.com/pF2kzPUpDv
This is the letter sent to Dr. Tedros of the World Health Organization. It is self-explanatory! pic.twitter.com/pF2kzPUpDv
Na carta, com quatro páginas, o Presidente dos Estados Unidos anunciou que o seu Governo já "iniciou conversações sobre como reformar a organização" com o responsável da OMS, Tedros Adhanom, acrescentando que "não há tempo a perder" e que "é necessário atuar rapidamente".
Trump considerou que a OMS tem "uma alarmante falta de independência" em relação à China, frisando que entre as reformas planeadas por Washington está a desvinculação de Pequim.
"A única forma de avançar, para a OMS, é se realmente for capaz de demonstrar independência em relação à China", disse o Presidente norte-americano na carta, que elenca uma série de queixas que os Estados Unidos atribuem a Tedros e Pequim na gestão da pandemia do novo coronavírus.
No dia 14 de abril, Trump suspendeu a contribuição do país à OMS, anunciando que iria conduzir um estudo "para examinar o papel da OMS na má gestão e ocultação da disseminação do novo coronavírus".
Na carta enviada ao responsável da OMS, Trump deu por concluída a avaliação, confirmando "muitos dos sérios problemas" de que acusava a organização.
Até agora o maior contribuinte para a OMS, os Estados Unidos davam anualmente 400 a 500 milhões de dólares à organização, entre contribuições obrigatórias e voluntárias.
EUA registam 759 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 759 mortos causados pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que elevou o número total de óbitos para 90.309, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Este balanço diário é um dos mais baixos das últimas semanas, com menos 61 óbitos em relação ao dia anterior.
Nas últimas 24 horas foram identificados mais de 21 mil casos, aumentando para 1.508.168 o número de contágios desde o início da pandemia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 316.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Trump ameaça retirar EUA da OMS em carta "auto-explicatória"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.