Agentes russos fizeram "reconhecimentos cibernéticos" a membros da organização de Tóquio2020, empresas de logística e patrocinadores do evento.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido acusou hoje os serviços de inteligência militar da Rússia (GRU) de terem realizado ataques cibernéticos contra os organizadores dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio2020.
"As ações do GRU contra os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos são cínicas e imprudentes. Condenamo-las firmemente", disse chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, que garantiu que Londres continuará a trabalhar com os seus aliados para "identificar e combater futuros ataques cibernéticos maliciosos".
Segundo o ministério, agentes russos fizeram "reconhecimentos cibernéticos" a membros da organização de Tóquio2020, empresas de logística e patrocinadores do evento.
O British National Cybersecurity Centre (NCSC) assegura ainda que a Rússia instalou um software projetado para apagar dados e desativar computadores e redes de comunicação.
Os Jogos de Tóquio deveriam ter decorrido no verão passado, porém a pandemia do novo coronavírus, que afeta fortemente todos os países do mundo, motivou o seu adiamento por um ano, para o período entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido garante que estas ações do GRU são reincidentes, dando como exemplo ataques contra a organização dos Jogos de Inverno de PyeongChang, em 2018.
Neste caso, os serviços secretos russos tiveram como alvo estações de televisão coreanas, infraestruturas de esqui, organizadores e patrocinadores.
O Ministério britânico recorda que a justiça dos Estados Unidos apresentou acusações contra espiões russos do GRU neste e em outros casos, incluindo um ataque em 2018 contra um laboratório ligado ao Departamento de Defesa do Reino Unido.
Tóquio2020: Reino Unido acusa Rússia de ataques cibernéticos aos Jogos
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