Governo estatal considera que as crianças não podem tomar estas decisões, apesar de ir contra os pareceres médicos e científicos.
Greg Abbott, o governador do Texas, assinou uma lei que impede tratamentos de mudança de sexo a menores. No estado norte-americano, vivem cerca de 29.800 jovens transgénero dos 13 aos 17 anos.
Os tratamentos proibidos incluem inibidores da puberdade e terapia hormonal. O Texas torna-se assim o maior dos 20 estados norte-americanos a ilegalizar estes tratamentos.
A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) vai contestar a lei em tribunal, de acordo com a agência noticiosa Reuters. "Eles [os decisores políticos] estão empenhados em juntar-se ao grupo de estados determinados a colocar em risco a saúde e vidas dos jovens transgénero, em oposição direta às provas médicas e científicas esmagadoras."
Esta lei agora assinada pelo governador texano cria exceções para os menores que começaram os tratamentos antes de 1 de junho, ou aos que marcaram presença em 12 ou mais sessões de psicoterapia durante pelo menos seis meses. Contudo, estes últimos também terão que deixar os tratamentos.
Os apoiantes destas leis consideram que o governo tem que intervir contra os desejos de pais e médicos porque consideram que os tratamentos de mudança de sexo em menores possam criar danos irreparáveis, e que as crianças não são capazes de tomar estas decisões.
Porém, a Associação Médica, a Associação de Psicologia e a Academia de Pediatria dos EUA opõem-se à lei.
O Texas é um entre 18 estados dos EUA que proíbe estes tratamentos.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
