A Organização Trump anunciou um telefone 100% americano que chegará ao mercado já em agosto. Mas primeiras versões usarão componentes vindos do estrangeiro.
O telefone "feito nos Estados Unidos" anunciado pela Organização Trump deverá ser fabricado na China numa fase inicial, acreditam especialistas ouvidos pelo Fortune.
Há vários anos que os especialistas avisam que os EUA são incapazes de criar de forma célere uma indústria de fabrico própria sem ter custos económicos astronómicos. E por isso o mais provável é que seja mesmo preciso importar componentes de telemóveis fabricados na China para os EUA para serem montados internamente.
A Trump Organization, o conglomerado imobiliário, hoteleiro e de entretenimento da família Trump, anunciou na segunda-feira que vai licenciar o seu nome para um serviço sem fios chamado Trump Mobile e que o seu smartphone "T1" dourado deverá ser lançado em agosto. Anunciou ainda que o telefone terá um custo de 499 dólares. O dispositivo utilizará um fornecedor de rede sem fios denominado Liberty Wireless e funcionará com o sistema operativo Google Android.
O anúncio da Organização Trump referia que os telefones eram "orgulhosamente concebidos e construídos nos Estados Unidos", mas os analistas afirmam que é mais provável que o conglomerado esteja a subcontratar as capacidades de fabrico a um fabricante de dispositivos originais no estrangeiro, pelo menos a curto prazo, uma vez que os EUA não têm as capacidades de fabrico para construir o telefone.
"Apesar de ser anunciado como um telefone de fabrico americano, é provável que este dispositivo seja inicialmente produzido por um ODM chinês", disse Blake Przesmicki, analista da Counterpoint Research, em comunicado publicado esta segunda-feira.
Depois dos primeiros comentários negativos, Eric Trump, vice-presidente executivo da Trump Organization, admitiu que o Trump Mobile não seria inicialmente um projeto desenvolvido inteiramente nos Estados Unidos. "Eventualmente, todos os telefones podem ser construídos nos Estados Unidos da América", disse Eric Trump no podcast The Benny Show na segunda-feira, adiando para o futuro um telefone 100% americano.
Numa primeira fase os telefones T1 provavelmente terão a sua fase final de montagem nos EUA, o que permitiria à empresa evitar grandes investimentos na fabricação nacional, simplesmente importando todos os componentes.
Donald Trump garante ter colocado os seus interesses comerciais num fundo gerido pelos filhos - a Trump Organization - para evitar conflitos de interesses, mas os lucros das empresas da família acabarão por alimentar a fortuna do chefe de Estado.
Na declaração financeira de Trump divulgada na passada sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos reporta mais de 600 milhões de dólares em receitas provenientes de acordos de licenciamento, projectos de criptomoedas, clubes de golfe e outros empreendimentos imobiliários. Só desde a sua tomada de posse, em janeiro, os projectos de criptomoedas da família Trump terão rendido centenas de milhões de dólares.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
