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O enriquecimento de urânio continua a ser um dos principais pontos de discórdia entre Washington e Teerão. Os países ocidentais e Israel acreditam que o Irão está a tentar a construir uma bomba atómica, suspeita que os iranianos negam.
O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, criticou esta quarta-feira a proposta inicial dos Estados Unidos nas negociações sobre o programa nuclear iraniano, embora tenha evitado rejeitar por completo a ideia de um pacto com Washington.
A proposta apresentada pelos Estados Unidos é "100% contrária à ideia do nosso ‘slogan’: 'nós podemos'", afirmou Khamenei, que utilizou uma frase de propaganda do Governo iraniano.
O líder iraniano insistiu também que Teerão precisa de manter a sua capacidade de enriquecimento de urânio.
"Se tivéssemos 100 centrais nucleares sem enriquecimento, não nos seriam úteis. Se não tivermos enriquecimento, então teríamos de estender a mão (implorar) aos Estados Unidos", afirmou Khamenei.
No sábado, o Irão alegou ter recebido elementos sobre uma proposta dos Estados Unidos para um possível acordo nuclear. Os detalhes da proposta norte-americana permanecem pouco claros, após cinco rondas de negociações entre o Irão e os EUA.
Os Estados Unidos opõem-se a qualquer enriquecimento de urânio por parte do Irão, enquanto o Irão considera esta exigência uma "linha vermelha", de acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual é signatário.
Os norte-americanos não têm qualquer palavra a dizer sobre o enriquecimento de urânio, acrescentou Ali Khamenei.
O enriquecimento de urânio continua a ser um dos principais pontos de discórdia entre Washington e Teerão. Os países ocidentais e Israel acreditam que o Irão está a tentar a construir uma bomba atómica, suspeita que os iranianos negam.
Entretanto, Teerão insiste no seu direito de prosseguir um programa nuclear para fins civis, particularmente para o setor energético.
A França, o Reino Unido e a Alemanha, juntamente com a Rússia e a China, eram membros de um acordo para regular o programa nuclear iraniano, que foi concluído em 2015.
Entretanto, os Estados Unidos retiraram-se unilateralmente do mesmo três anos depois, durante o primeiro mandato do Presidente Donald Trump, o que também levou o Irão a abandonar várias medidas estipuladas no pacto, nomeadamente sobre o enriquecimento de urânio.
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