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Síria: A dinastia sanguinária dos Assad

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 11 de abril de 2018 às 07:00

Hafez matou milhares de pessoas. Bashar massacrou centenas de milhares. A família governa o país há 48 anos.

Fevereiro de 1982: milhares de pessoas saíram às ruas na cidade síria de Hama em protesto contra a prisão do clérigo salafista Omar Jawwad, ordenada pelo Presidente do país. Hafez al-Assad, então há pouco mais de uma década no cargo, encarregou o irmão, Rifaat al-Assad, de resolver o assunto. Este não teve dúvidas: primeiro ordenou à Força Aérea que bombardeasse a cidade. Depois enviou o exército: terão morrido mais de 20 mil pessoas, 15 mil desapareceram e outras três mil foram presas.

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