Planos detalhados de uma operação militar contra os Houthis no Iémen foram partilhados com a mulher, o advogado e o irmão de Pete Hegseth.
O secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, partilhou planos detalhados de uma operação militar contra os Houthis no Iémen num segundo grupo de conversa do Signal, que incluía a mulher, o advogado e o irmão, avançaram à CNN internacional três fontes familiarizadas com este episódio.
REUTERS/Benoit Tessier/File Photo/File Photo
O grupo de conversa foi criado durante o tumultuoso processo de confirmação de Hegseth como secretário da Defesa e seria uma forma dos seus aliados mais próximos traçarem estratégias, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto. Contudo, mesmo depois de ter sido confirmado para o cargo, Hegseth continuou a usar este grupo de conversa, que tinha mais de uma dúzia de pessoas, para se comunicar.
Esta é a polémica mais recente a afetar Hegseth que tem sido criticado pelos seus antigos aliados, como o ex-porta voz do Pentágono, John Ullyot, assim como três ex-altos funcionários demitidos na semana passada. "Foi um mês de caos total no Pentágono. De fugas de planos operacionais sensíveis a despedimentos em massa, a disfunção agora é uma grande distração para o presidente — que merece algo melhor da sua liderança sénior", escreveu Ullyot no site noticioso Politico.
O segundo grupo de conversa do Signal soma-se agora ao que Hegseth utilizou no mês passado para comunicar com funcionários do gabinete sobre planos militares. Esse grupo encontra-se sob investigação do inspetor-geral interino do Departamento de Defesa.
À semelhança do primeiro grupo do Signal, que foi revelado pela The Atlantic, onde o seu diretor foi incluído por engano, os planos militares que Hegseth partilhou no segundo grupo eram também sobre ataques contra os Houthis, revelaram as mesmas fontes à CNN.
O irmão de Hegseth, Phil, bem como o seu advogado, Tim Parlatore, trabalham no Departamento de Defesa. Porém, a mulher, Jennifer, não faz parte deste departamento, apesar de Hegseth a incluir regularmente em reuniões com líderes estrangeiros desde o início de seu mandato.
Segundo a agência noticiosa Reuters, Karoline Leavitt a porta-voz da Casa Branca disse aos jornalistas esta segunda-feira que o presidente Trump apoia Hegseth e que não foram partilhadas informações confidenciais neste grupo do Signal. Antes da caça anual aos ovos da Páscoa na Casa Branca, Hegseth esclareceu também que já falou com o presidente norte-americano e que vão "continuar a lutar até ao fim".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro