A Rússia anuncia hoje as medidas que vai tomar contra os Estados Unidos em resposta às sanções impostas por Washington a Moscovo pela sua suposta ingerência nas eleições presidenciais norte-americanas
A Rússia vai anunciar hoje as medidas que vai tomar contra os Estados Unidos em resposta às sanções impostas na quinta-feira por Washington a Moscovo pela sua suposta ingerência nas eleições presidenciais norte-americanas.
Esta sexta-feira "haverá declarações oficiais, contra-medidas e muitas mais coisas", anunciou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zajarova, no Facebook.
"A América e o povo norte-americano têm sido humilhados pelo seu próprio Presidente. Não por terroristas internacionais nem por tropas inimigas. Desta vez, a bofetada a Washington foi dada pelo seu próprio senhor", afirmou a diplomacia russa, em reacção às sanções aprovadas pelo Presidente cessante dos Estados Unidos, Barack Obama.
Zajarova classificou a administração de Obama de "grupo de fracassados na política externa, enojados e pouco inteligentes", que propiciaram "um golpe destruidor do prestígio e da liderança dos Estados Unidos".
"O espectáculo acabou. Barack Obama e a sua iletrada equipa revelaram ao mundo o seu principal segredo: a exclusividade mascara a debilidade", disse, em alusão ao discurso proferido por Obama na Academia Militar de West Point em 2014, em que o Presidente norte-americano se referiu à "exclusividade" do seu país para defender a democracia em todo o mundo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tinha garantido na noite de quinta-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, não iria apressar a adopção de medidas de resposta às sanções, embora tenha referido que as mesmas causarão "graves inconvenientes" aos Estados Unidos.
O Presidente da Rússia negou, por inúmeras vezes, que o Kremlin esteja por detrás de uma suposta ingerência no processo eleitoral norte-americano. "Por acaso, os Estados Unidos são uma república das bananas?", disse, numa ocasião.
Putin acusou ainda os autores dessas denúncias, em particular a candidata derrotada nas presidenciais de Novembro, a democrata Hillary Clinton, de tentarem ocultar os problemas reais que afectam a sociedade norte-americana.
A CNN noticiou, entretanto, citando um alto responsável norte-americano, que o Governo russo ordenou o encerramento de uma escola anglo-americana em Moscovo e do acesso que conduz à casa de férias da embaixada dos Estados Unidos na Rússia, no parque de Serebryanyy Bor, perto da capital, em resposta às sanções.
Entre as sanções anunciadas na quinta-feira pelo Presidente dos Estados Unidos existem medidas contra as agências de serviços de informações russas FSB e GRU; a classificação de 35 agentes russos comopersona non grata, aos quais foram dadas 72 horas para abandonarem o país; e o encerramento de dois edifícios em Nova Iorque e Maryland que os Estados Unidos dizem serem utilizadas para "objectivos relacionados com os serviços secretos".
Os serviços secretos norte-americanos concluíram que o acesso a e-mails do Partido Democrata e da campanha de Hillary e a respectiva divulgação foram levados a cabo para pôr Trump - umoutsider da política que elogiou Putin - na Sala Oval.
Estas sanções são as mais duras adoptadas por Obama durante os seus oito anos de Governo.
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