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Rússia garante que é capaz de destruir qualquer inimigo

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 27 de março de 2023 às 16:12
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No sábado, Putin avançou que a Rússia pretende posicionar mísseis nucleares táticos na Bielorrússia, que partilha uma fronteira de cerca de 1.111 quilómetros com a Ucrânia, como resposta aos envios de apoio militar por parte da NATO a Kiev.

Um aliado de Vladimir Putin garantiu, esta segunda-feira, que a Rússia detém armas capazes de destruir qualquer inimigo, incluindo os Estados Unidos, se considerar que a sua existência está ameaçada.

Sputnik/Pavel Bednyakov/Pool via REUTERS

Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, acusou ainda Washington de subestimar o poder nuclear de Moscovo elevando a tenção nuclear entre as duas potências.

Numa entrevista ao jornal estatalRossiiskaya Gazeta, Nikolai Patrushev referiu que "os políticos americanos estão presos na sua própria propaganda e continuam confiantes de que, no caso de um conflito direto com a Rússia, os Estados Unidos são capazes de lançar um ataque preventivo com mísseis, ao qual a Rússia não teria capacidade de responder". No entanto, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia considerou essa crença como uma "estupidez muito perigosa".

Garantiu ainda: "A Rússia é paciente e não intimida ninguém com a sua vantagem militar. Porém, possui armamentos modernos e únicos capazes de destruir qualquer adversário, inclusive os Estados Unidos, em caso de ameaça à sua existência".

A Rússia tem afirmado que enviou os seus soldados para a Ucrânia para combater uma ameaça à sua segurança, causada pela aproximação de Kiev à NATO e aos Estados Unidos.

Desde o início desta "operação militar especial" que a Rússia tem afirmado que o Ocidente lhe fez ameaças nucleares e vários altos funcionários do Kremlin têm garantido que o país tem capacidade para responder a qualquer perigo.

No sábado, Putin avançou que a Rússia pretende posicionar mísseis nucleares táticos na Bielorrússia, que partilha uma fronteira de cerca de 1.111 quilómetros com a Ucrânia, como resposta aos envios de apoio militar por parte da NATO a Kiev.

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