Sábado – Pense por si

Rússia altera constituição para manter Putin no poder até 2036

02 de julho de 2020 às 11:59
As mais lidas

A revisão constitucional russa foi aprovada em referendo por 77,92% dos eleitores, depois de ter sido adiada em abril por causa da pandemia do novo coranavírus. 

A revisão constitucional russa que permite a Putin manter-se no poder até 2036 foi aprovada por 77,92% dos eleitores, de acordo com resultados oficiais do referendo divulgados hoje e que são contestados pela oposição.

Os resultados oficiais da consulta popular indicam que a participação foi de 65% e que 21,27% dos eleitores votaram contra a revisão da Constituição.

O referendo na Rússia esteve marcado inicialmente para abril mas foi adiado por causa da pandemia do novo coranavírus. 

A consulta realizou-se durante a última semana tendo os eleitores que usar máscaras de proteção sanitária e luvas para exercer o direito de voto.

Apesar da realização do referendo, a reforma constitucional já tinha sido aprovada pelos deputados no princípio do ano e o novo texto da Constituição até já se encontra à venda nas livrarias russas desde o primeiro trimestre do ano. 

O oposicionista russo Aexei Navalny considerou a votação como "uma grande mentira" e apelou à mobilização eleitoral da oposição nas próximas regionais marcadas para setembro. 

Uma das emendas mais controversas permite a Vladimir Putin a possibilidade de mais dois mandatos presidenciais além do atual que termina no ano de 2024.

Desta forma, Putin pode manter-se no Kremlin até 2036, ano em que cumpre 84 anos de idade. 

A revisão da Constituição introduz também medidas conservadores defendidas pelo presidente como "a fé em deus, o casamento apenas entre casais heterossexuais e deveres patrióticos.

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?